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Grupo não desiste de afastar padre
2001-10-10 20:26:53

O grupo promotor contra o padre Fidalgo, da Gafanha da Nazaré, vai voltar à
carga nas próximas semanas se o bispo de Aveiro, D. António Marcelino, não
retirar o sacerdote da paróquia.


Um fonte do grupo disse ontem ao JN que está previsto um cerco à igreja, em
hora de missa, para evitar a entrada do padre Fidalgo. O dia vai ser mantido
em segredo para surpreender o pároco e os responsáveis da igreja aveirense.
Os descontentes apenas vão esperar uma resposta do Tribunal Eclesiástico
Diocesano de Aveiro e do Cardeal Patriarca de Lisboa a um caderno de 32
queixas, todas assinadas por paroquianos, alguns deles ex-colaboradores da
igreja, que dão conta de incidentes ocorridos com o padre.
No dossier, ao qual o JN teve acesso, o sacerdote é acusado várias vezes de
ser "mal educado, prepotente, mentiroso, ganancioso e conflituoso". Uma
mulher, residente na Gafanha da Encarnação, diz que viu o padre Fidalgo a
riscar um carro, seguindo-se uma zaragata com o dono do automóvel. E, na
Gafanha da Nazaré, muitos olham com desconfiança para a casa do sacerdote.
«É o segundo vaticano e um atentado à pobreza... vale mais de 120 mil
contos», dizem.
Foi por estas e por outras que em 12 de Março do ano passado, uma centena de
pessoas não esconderam o seu desagrado, levantando-se e empunhando faixas no
início da missa de domingo, celebrada por outro sacerdote. Cartazes contra o
padre e a mudança de horário das missas.
O bispo de Aveiro colocou-se ao lado do padre Fidalgo e levantou um processo
contra Rosa Bola, por profanação do templo. O Tribunal Diocesano não deu
como provada a acusação. Na semana passada, a visada enviou uma carta a D.
António Marcelino, criticando-o por não tornar pública a decisão do
Tribunal. «Como o fez na altura da manifestação, através dos jornais, para
me caluniar», afirma Rosa Bola.
O JN tentou falar ontem com o Bispo e com o padre Fidalgo, mas estes
estiveram incontactáveis.

Fonte JN

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