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Desafios urgentes às escolas católicas
2001-10-10 20:20:52

Nos dias que correm, é “necessário investir no aperfeiçoamento do vínculo entre as instituições pedagógicas e espirituais, para proporcionar projectos que dinamizem o desenvolvimento integral dos educandos”.

As palavras são de João Paulo II mas foram aproveitadas pelo Director do Secretariado Nacional de Educação Cristã (SNEC), para saudar os Directores das Escolas Católicas portuguesas.
Os Directores das Escolas Católicas, reuniram-se pela primeira vez em Fátima, no passado dia 5 de Outubro. Na intervenção que foi lida, uma vez que não estava presente, o Pe. Querubim Silva, acrescentou que na era da globalização e da multicularidade, onde prolifera a “exacerbação da tecnologia, da economia e da competitividade, o contributo de um genuíno humanismo cristão no âmbito das ofertas educativas é uma missão profética”. De uma vez por todas “é preciso gritar não à visão redutora de competências apenas sociais e profissionais e gritar sim às competências pessoais”.
As “tendências estatizantes totalitárias do sistema educativo reclamam um empenhamento corajoso, criativo e permanente por uma escola para todos em igualdade de condições”. Segundo o Director do SNEC, trata-se de “uma questão de respeito fundamentais. O ensino plural, a liberdade de iniciativa são condições de verdade democrática”.
Com representação de todas as dioceses portuguesas, à excepção de Angra do Heroísmo, o Encontro prosseguiu com Etienne Verhack, Secretário Geral do Comité Europeu para a Educação Católica (CEEC). Numa Conferência sobre “ A escola católica numa encruzilhada de caminhos, no inicio do terceiro milénio”, Etienne Verhack, esclareceu aquilo que considera serem os pilares que fazem com que uma escola católica seja fiel à sua identidade.
Um primeiro pilar é a qualidade da relação pedagógica que propomos; “aquele que trabalha no ensino, tem de ser um homem ou uma mulher de relação”, frisou. Um segundo pilar é a “capacidade de abrir os olhos dos jovens sobre a profundidade das coisas” e por fim, há que ter “a arte de educar para a fraternidade solidária e para a justiça”.
Apontando para o futuro, o Secretário geral do CEEC, referiu que a escola católica “deve marcar a diferença face à modernidade”, urge estar atenta à diversidade quer cultural, quer religiosa, bem como apostar na formação dos directores e professores destas instituições de ensino. O conferencista terminou lembrando aos educadores que, como disse Camilo Castelo Branco, “depois do céu, quem mais milagres faz é o amor”.


Fonte Ecclesia

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