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Taizé: viver no quotidiano uma abertura internacional
2010-05-17 23:08:23

Entre os jovens que chegaram à colina no início de Maio, os Holandeses e os Suecos foram os mais numerosos. Vários grupos de padres, por vezes com o seu bispo, também passaram pela colina, alguns deles apenas por poucas horas, vindos de Itália, da Polónia, da Lituânia, de Portugal, de Espanha (entre os que vieram esteve o Arcebispo de Sevilha). Taizé também acolheu responsáveis protestantes, católicos e velho-católicos das Igrejas de Genebra.

No quadro do 1100º aniversário da fundação de Cluny, no domingo 2 de Maio os irmãos de Taizé animaram um tempo de oração no transepto da abadia. O irmão Alois recordou que a Comunidade, apesar de ter procurado sempre o seu próprio caminho, foi inspirada pelos monges de Cluny, nomeadamente na sua capacidade para «atravessar as fronteiras da Europa». Poucos dias antes do «dia da Europa», comemorado a 9 de Maio, esta referência foi bastante simbólica. Aplicando este desafio ao acolhimento de jovens em Taizé, o irmão Alois acrescentou: «Nós, irmãos, sem o termos previsto, fomos conduzidos a viver no quotidiano uma abertura internacional. E procuramos, com jovens de todos os continentes, quais são as fontes interiores que permitem viver como uma só família humana, apesar das diferenças culturais.» O irmão Alois também contou uma história pouco conhecida: «Quando, nos anos 60, o Prefeito de Saône-et-Loire e o Bispo de Autun, de comum acordo, perguntaram se a nossa Comunidade de Taizé aceitaria mudar de sítio e instalar-se dentro dos muros da abadia de Cluny, o irmão Roger declinou a proposta. A herança espiritual de Cluny seria demasiado pesada para a nossa pequena Comunidade.»

Fonte Taizé

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