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Alterado Protocolo de Estado português
2001-08-03 20:35:10

As alterações efectuadas no protocolo de Estado português, aprovadas pela Assembleia da República, tornam «a Igreja visivelmente menos cúmplice com o poder temporal», disse o Bispo Dom Januário Torgal Ferreira.

Segundo o Vigário-geral castrense, as alterações do lugar ocupado pela Igreja Católica nas cerimónias protocolares são «compreensíveis e até aceitáveis». Contudo, D. Januário Torgal Ferreira estranhou que, «havendo um tratamento tão leal entre as pessoas, versa educada e curial entre os vários responsáveis sobre estas alterações». «Ponho-me na pele de vários munícipes e presidentes de Câmara que tinham um relacionamento leal e fraterno com os Bispos e de um momento para o outro têm de dizer para não virem às cerimónias», disse.
Por seu turno, D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, afirmou que o protocolo «é apenas uma convenção protocolar, convencional e efemera». Na sua opinião, este caso é «secundário» e será «na aplicação que se vai ver mais concretamente como é que as coisas acontecem».
Para o prelado, estas alterações não deverão concretizar-se em muitas cerimónias locais, porque «o povo tem sentimentos, tem direitos e tem valores». «A nível nacional, pode haver um Estado neutro, mas quando há celebrações ao nível de comunidades, se um determinado povo quiser que uma sua escola ou hospital sejam abençoados, a vontade do povo deve ser respeitada não apenas pela maioria mas também pelas minorias», frisou.




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