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Beatificação de Irmã Lúcia antecipada em dois anos
2008-02-14 22:25:22

O início do processo de beatificação de Irmã Lúcia foi antecipado em dois anos, face ao prazo estabelecido canonicamente, segundo o qual é necessário esperar cinco anos após a morte. O anúncio foi feito pelo cardeal D. José Saraiva Martins, ontem, na missa evocativa do terceiro aniversário da morte de Lúcia, no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra. Os fiéis receberam a notícia com alegria, emoção e fortes aplausos. Muitas eram as faces cobertas de lágrimas.

D. José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, deu a conhecer a autorização do Papa Bento XVI para dar início, imediatamente, ao processo de beatificação de Irmã Lúcia, no final da eucaristia. "É uma profunda alegria, para mim, ser portador de uma notícia sensacional", afirmou.

"Esta é uma hora feliz para Coimbra, mas também é uma hora de bênção para todo Portugal", referiu, por seu lado, o bispo de Coimbra, D. Albino Cleto.

De acordo com D. José Saraiva Martins, o Papa Bento XVI "anuiu imediatamente" ao pedido do bispo de Coimbra, no sentido de acelerar o arranque do processo de beatificação.Trata-se de uma situação de excepção no seio da Igreja Católica, que só sucedeu com Madre Teresa de Calcutá e com João Paulo II e carece da autorização expressa do Papa.

"Tenho confiança de que este processo chegue ao fim rapidamente", disse o cardeal D. José Saraiva, sem indicar um prazo previsto para a sua conclusão. "Conversei muitas vezes com a Lúcia e fiquei sempre com a impressão de que era uma pessoa realmente santa e muito inteligente", continuou, salientando a "fama de santidade que Lúcia sempre teve, em Coimbra e em todo o mundo".

Entre as carmelitas que viveram com Irmã Lúcia, o entusiasmo era evidente. "Como nos sentimos? Nem se diz!", atirou, risonha, a prioreza Maria Celina. "É um transbordar de alegria", completou a carmelita Ana Sofia.

As memórias que guardam de Lúcia, garantem, são as melhores. "Era uma pessoa muito alegre, muito simples, muito próxima de nós. Uma carmelita como outra qualquer", lembrou Ana Sofia, emocionada.


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