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Bento XVI convida à redescoberta da fé na Quaresma
2008-02-07 22:49:38

Bento XVI convidou esta manhã os católicos de todo o mundo a encararem o tempo litúrgico da Quaresma como “um retiro interior de 40 dias”, no qual são convidados a “redescobrir o dom da fé”.

Falando na audiencia geral desta semana, o Papa frisou o ser cristão “nunca é uma história concluída, mas um caminho que exige continuamente um novo exercitar-se”.

A Quaresma que se inicia nesta Quarta-feira de Cinzas é, por isso, um “caminho de conversão”, um “momento favorável” para “renovar o nosso abandono filial nas mãos de Deus e para pôr em prática o que Jesus continua a repetir-nos, exortando-nos a renegarmo-nos a nós mesmos, tomando a sua cruz para O seguir”.
“É na Cruz de Cristo, no amor que se dá a si mesmo, que renuncia à posse de si mesmo, que se encontra aquela profunda serenidade que é nascente de generosa dedicação aos irmãos, especialmente aos pobres e aos necessitados, e isto dá-nos também a alegria. E assim se avança pelo caminho do amor e da verdadeira felicidade”, precisou.

Bento XVI falou das três práticas tradicionalmente propostas pela Igreja na Quaresma: oração, jejum e esmola. O Papa, que recordou ter dedicado precisamente à esmola a sua Mensagem Quaresmal deste ano, observou que a esmola não só ajuda os pobres mas ajuda também a quem partilha os seus bens levando-o a desapegar-se das riquezas materiais e a dedicar-se mais aos bens espirituais.
Referindo-se ao rito quaresmal do início deste tempo – a imposição das cinzas - Bento XVI evocou as duas formas propostas para esse momento (“Arrependei-vos e acreditai no Evangelho” e “Lembra-te que és pó e ao pó hás-de voltar”), observando que “constituem um apelo à verdade da existência humana: somos criaturas limitadas, pecadores sempre carecidos de penitência e de conversão”.

Presentes, nesta audiência geral, diversos grupos de peregrinos portugueses, aos quais o Papa dirigiu uma saudação especial.

“Queridos peregrinos de língua portuguesa, saúdo cordialmente a todos, nomeadamente os grupos das paróquias de Espinho e Ameal no Porto, de Nogueiró e Tenões em Braga, da diocese de Bragança-Miranda e ainda o Colégio Rainha Santa Isabel de Coimbra. De bom augúrio é este nosso encontro ao início da Quaresma, que a todos chama a uma conversão mais profunda, deixando-nos conquistar por Jesus e, com Ele, regressar aos braços de Deus, Pai terno e misericordioso”.
“Aí temos a alegria que não morre; repletos da mesma, será impossível não transbordar como uma festa de Deus para os outros. Eu desejo a cada um de vós esta festa de Deus, deixando a Deus o tempo e o cuidado de insistir com os demais para que entrem na festa. Uma santa Quaresma”, prosseguiu.

Saudando, em inglês, uma delegação de líderes políticos provenientes do Líbano, do Iraque e da Jordânia, o Papa assegurou a sua atenção e oração para “os esforços desenvolvidos para promover a reconciliação, a justiça e a paz na região” do Médio Oriente.

(Com Rádio Vaticano)

Fonte Ecclesia

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