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Jesuítas reunidos para escolha do "Papa negro"
2008-01-09 21:56:45

Mais de duas centenas de sacerdotes da Companhia de Jesus estão desde segunda-feira reunidos na Cúria Geral, em Roma, a fim de elegerem o seu novo superior geral. Ou seja, para substituírem o holandês Peter-Hans Kolvenbach, de 79 anos, que recebeu licença do Papa Bento XVI para se retirar, por motivos de idade, da condução da maior ordem religiosa masculina da Igreja Católica.

Esta congregação geral tem uma duração indeterminada, mas espera-se que em meados de Janeiro os 217 eleitores já possam ter chegado a uma conclusão sobre quem é que deverá ser o novo "Papa negro", nome vulgarmente dado ao líder de uma sociedade que em todo o mundo tem mais de 19.200 membros.

Fundada em 1534 na Universidade de Paris, em Montmartre, pelo basco Santo Inácio de Loyola, a Companhia de Jesus chegou a ter 36.000 membros na década de 60, mas as vocações têm estado a diminuir.
Entre os nomes que têm sido mais falados para a sucessão contam-se o indiano Lisbert D"Souza, provincial da Ásia Meridional, com sede em Bombaim, o porto-riquenho Orlando Torres, o mexicano José Morales Orozco, o australiano Mark Raper e o italiano Franco Imoda. A Companhia tem cada vez mais elementos naturais do Terceiro Mundo, designadamente da Índia, onde algumas pessoas tentam uma assimilação de Cristo à mitologia hindu.

Em Portugal, de onde o marquês de Pombal chegou a expulsá-los, existem actualmente 250 jesuítas, distribuídos por mais de uma dezena de casas e comunidades.

J.H.

Fonte Público

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