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Cardeal Saraiva: «A prova de que o cristianismo funciona são os santos»
2007-12-05 00:03:57

A prova de que o cristianismo «funciona» não é a vitalidade da Igreja, mas «o santo, aquele que, aplicando literalmente o Evangelho, demonstrou a todos que Cristo tinha e continua tendo razão».

É a conclusão à qual chega o prefeito para a Congregação para as Causas dos Santos, cardeal José Saraiva Martins, ao refletir sobre o papel que hoje os santos têm.
O purpurado português, autor de 29 livros e mais de 400 artigos, ofereceu uma conferência sobre este tema na Embaixada da República Argentina na Santa Sé e a Soberana Ordem de Malta em 26 de setembro, recolhida agora em um caderno de conferências da representação diplomática.
Em sua conversa, o cardeal, que desde 30 de maio de 1998 é prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, destacou que «ser santos hoje não parece o primeiro interesse das pessoas».
E mais – confessou – «dizer de alguém que é um santo não é sempre um elogio», já que «a palavra santo parece implicar algo muito sacro, distante demais, inclusive inumano».
Para o purpurado, «os santos fazem pensar em uma idéia de perfeição, de ascese repressiva, de contemplação estática e de heroísmo». Diante disso, se pergunta, «então, os santos, hoje, são figuras inúteis?».
A resposta do cardeal é taxativa: «Precisamos de modelos de vida, exemplos carregados de sentido».
Referindo-se concretamente aos santos da América Latina, destaca que «os servos e servas de Deus estão caracterizados por uma piedade eucarística e cristocêntrica» e, das causas que estão em estudo neste subcontinente, «mais de 40 de 100 são mulheres».
Falando dos santos proclamados na época de João Paulo II, recordou que no total foram 482 santos e 1338 beatos, dos quais 522 são leigos (248 santos e 274 beatos).

Fonte Zenit

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