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Padre português no Vaticano
2007-08-12 15:17:06

O padre Mário Rui Oliveira,professor da Universidade Católica e juiz-presidente do Tribunal Eclesiástico de Braga, vai tomar posse a 1 de Outubro, em Roma, como ministro do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, a mais alta instância judicial da Igreja.

Em declarações ao Diário do Minho, jornal da Arquidiocese de Braga, o sacerdote revelou que o convite «já tinha sido feito há bastante tempo» mas que, «só agora foi possível aceitar este novo desafio».

Natural de Joane, arciprestado de Vila Nova de Famalicão, o sacerdote disse ainda desconhecer o que «de concreto» lhe está reservado.

Sobre a mais alta instância judicial da Igreja, o padre Mário Rui Oliveira explica tratar-se de um órgão que supervisiona todas as instâncias legais eclesiásticas e que gere os conflitos jurídicos que daí advierem.
Com 34 anos de idade, a ida para o Vaticano não é novidade para o sacerdote. O Pe. Mário Rui Oliveira é doutorado em Direito Canónico e em Jurisprudência pela Universidade Pontifícia Gregoriana.
Segundo avançou, em Roma, o jovem padre deverá ficar incumbido de tratar das causas e processos «em língua portuguesa e, provavelmente, espanhola».

«É uma honra para a Arquidiocese de Braga poder contar com um dos seus sacerdotes em tão alto cargo», disse ao DM o arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga. O prelado referiu ainda que «para além da honra, esta nomeação é também uma responsabilidade».
Acima de tudo, D. Jorge Ortiga salienta ser um «orgulho para a arquidiocese poder trabalhar com os serviços centrais no Vaticano», acrescentando que o convite proveniente da Sé Apostólica «é um processo que já tem muito tempo».

Noventa e cinco por cento dos processos que entram nos Tribunais Eclesiásticos portugueses são pedidos de nulidade matrimonial, disse à Lusa o padre Mário Rui Oliveira. Aquele juiz do Tribunal Eclesiástico de Braga frisou que, «em todas as dioceses, o maior número de processos são de pessoas que pedem a declaração da nulidade dos casamentos religiosos para poderem voltar a contrair matrimónio católico».

Fonte Ecclesia

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