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Fátima mostra vida de Cristo em cera
2007-04-27 23:16:18

A vida de Jesus e os momentos mais marcantes da fé cristã estão retratados desde ontem num museu inaugurado em Fátima, que reúne 210 figuras em cera, distribuídas por 33 cenas, tantas quantos os anos de Cristo na Terra.

O projecto foi concretizado pelo empresário Carlos Reis, que já abrira, em 1984, o Museu de Cera de Fátima, que descreve em 31 cenas as aparições da Virgem Maria aos Pastorinhos e os acontecimentos relevantes da história do Altar do Mundo do último século.

O novo espaço museológico “constitui um anseio antigo”, referiu Carlos Reis, adiantando que já há 18 anos “havia a intenção de desenvolver” esta ideia, porque se pensou que “era importante apresentar a vida de Nossa Senhora e a de Jesus” aos cinco milhões de peregrinos e turistas que visitam Fátima todos os anos.

O Espaço Temático Vida de Cristo apresenta aos visitantes retratos de época e composições que retratam momentos como o nascimento numa gruta em Belém, as Bodas de Caná, a expulsão dos vendilhões do templo, a Última Ceia, o Julgamento e a Paixão de Cristo ou a Ressurreição e Ascensão.

O edifício, desenhado pelo arquitecto Carlos Gonçalves, tem quatro mil metros quadrados e foi concebido para garantir “um elevado nível de poupança energética”: a fachada é ventilada, não há necessidade de ar condicionado nas áreas públicas, as paredes têm 55 cm de espessura para manter o isolamento e o tecto possui uma clarabóia com 21 metros de diâmetro que dá luminosidade natural ao espaço.

As figuras – mais realistas do que as do Museu de Cera – foram construídas pelo Gems, um atelier de Londres que também produz peças para o museu londrino Madame Tussaud. Algumas cenas incluem cascatas, o deserto, rios e o mar.

Carlos Reis aponta como meta para o museu da Vida de Cristo uma média de 200 mil visitantes por ano, não apenas na época alta – entre Maio e Outubro –, mas também nos restantes meses, atendendo à inauguração da Igreja da Santíssima Trindade. O espaço implicou um investimento de 12 milhões de euros, sem recurso a quaisquer investimentos públicos. Cada entrada custa seis euros.

Carlos Ferreira, Leiria

Fonte CM

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