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Fidelidade no matrimónio - Mensagem de Bento XVI, na oração do Angelus
2006-10-10 22:59:18

O dom que o Sacramento do matrimónio constitui para os cônjuges cristãos e a missão que lhes toca na Igreja e na sociedade foi o tema da alocução do meio-dia, neste Domingo, na Praça de São Pedro, com milhares de fiéis, sob um esplêndido sol de Outono.

O Papa partiu das palavras de Jesus no Evangelho deste domingo, recordando aos fariseus que o interpelavam que o projecto originário de Deus é a união fiel e indissolúvel dos dois cônjuges. “Não separe o homem o que Deus uniu”.

Bento XVI citou mesmo o Concílio Vaticano II, que na Constituição “Gaudium et Spes” recorda que “a íntima comunhão de vida e de amor conjugal, fundada pelo Criador e estruturada com leis próprias, é estabelecida pelo pacto conjugal… Deus mesmo é o autor do matrimónio”.

O Papa fez questão de dar graças a Deus, com todos os esposos cristãos, pelo dom do Sacramento do matrimónio, exortando-os a manterem-se fiéis à sua vocação em cada época da vida, “na alegria e no sofrimento, na saúde e na doença” (na prosperidade e na provação), como prometeram no rito sacramental”. “Conscientes da graça recebida, possam os cônjuges cristãos construir uma família aberta à vida e capaz de enfrentar, unida, os muitos e complexos desafios do nosso tempo. Há hoje particular necessidade desse testemunho.

“Há necessidade de famílias que não se deixem arrastar por modernas correntes culturais inspiradas no hedonismo e no relativismo, e que estejam prontas – isso sim – a desempenhar com dedicação e generosidade – a sua missão na Igreja e na sociedade”.

Citando a Exortação Apostólica “Familiaris consortio”, em que João Paulo II observa que “o sacramento do matrimónio constitui os cônjuges e os pais cristãos testemunhas de Cristo ‘até aos confins da terra’, como autênticos ‘missionários’ do amor e da vida.” “A comunidade doméstica – sublinhou Bento XVI – está chamada a ser sinal do amor de Deus para com todos”. Uma missão que só poderá ser levada a cumprimento com o apoio da graça divina. Para tal, “é necessário que rezar incansavelmente e perseverar no esforço quotidiano de manter os compromissos assumidos no dia do matrimónio”.

Fonte Ecclesia

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