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Bens Culturais da Igreja: Defender e Conservar
2001-07-07 16:46:59 “A defesa, conservação e produção dos bens culturais da Igreja ultrapassa as competências das Comissões diocesanas de arte-sacra”. A ideia foi defendida por D. Albino Mamede Cleto, Presidente da Comissão Episcopal dos Bens Culturais, durante uma Acção de Formação de Formadores da Província Eclesiástica de Braga, que teve lugar no dia 3 de Julho, no Centro Apostólico do Sameiro.
Perante tantos problemas que existem neste âmbito, o Bispo de Coimbra defendeu ainda que as Comissões de arte-sacra não chegam para solucionarem tudo. E exortou cada diocese a ter uma estrutura própria “que cubra uma série de funções, desde a defesa à produção do património, sem esquecer a sua utilização pastoral e catequética”.
A necessidade de haver debates e estudos científicos sobre a defesa e conservação do património, a publicação de folhetos e pequenos textos que expliquem o que devem fazer nas paróquias os sacristães, zeladoras, mordomos, comissões de festas, foram ideias avançadas por D. Albino Cleto e que poderão minorar os problemas deste sector. Outra solução é a existência de mais acções de formação para formadores do património cultural e artístico à guarda da Igreja Católica, algo que segundo o Prelado, passará a acontecer já a partir de Outubro próximo e em vários locais do país de modo a “abranger outras dioceses”.
Para já estão a ser preparados directórios com orientações e sugestões sobre a defesa do património, de modo que este tema seja tratado na próxima Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, a ter lugar em Novembro.
Fonte Ecclesia
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