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Religiosos encontram novos métodos para a pastoral vocacional - Técnicas de marketing são assumidas para o «chamamento»
2006-05-25 22:16:42

Levar os religiosos a participar num café-concerto de música Jazz para dar conhecer a realidade humana em que vivem, e a criação de um logotipo para definir a imagem de marca da Comissão de Pastoral Vocacional (CPV) dos institutos religiosos em Portugal, são dois sinais de uma mudança de mentalidade, que traduzem a aposta feita nas técnicas de Marketing para descobrir vocações para vida consagrada.

Em declarações a Agência ECCLESIA, a Irmã Margarida Ribeirinho, responsável da CPV da Confederação dos Institutos Religiosos Portugueses (CIRP), disse que há uma aposta no “descobrir de que maneira se pode chegar aos destinatários com a linguagem dos próprios, e com o modo de estar deles, e não necessariamente com as ideias pré-concebidas que possamos ter”. Por isso, sublinha que “o marketing pode ser uma ciência que pode ajudar a fazer a análise da situação, e ver de que modo arranjar estratégias para alcançar mais resultados”.

O recurso a técnicas de marketing para a abordagem da temática vocacional foi uma questão levantada, o ano passado, num encontro de animadores da CIRP e da Federação Nacional de Institutos Seculares (FNIS), e que no passado fim de semana reuniu, em Fátima, animadores da pastoral vocacional de todo o país.

No decorrer deste encontro foi apresentado o logotipo da CPV porque, frisou a Irmã Margarida, “era importante ter uma marca que nos identificasse” e, é aquilo que “vai marcar a pastoral que nós desejamos”. Assim, num simples V, a primeira letra da palavra «Vocacional»,o autor do logotipo pretende significar “uma pessoa completamente liberta e aberta para receber a iluminação de Deus, e perceber o que Ele quer da vida”, explicou.

Verdadeiramente inovador nestes encontros de animadores foi a realização do Café-concerto, na Casa de Nossa Senhora das Dores, com a presença da escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Segundo esta religiosa responsável, a mudança de mentalidade em curso opera-se na linha do proporcionar experiências reais e concretas do nosso mundo, e por isso acentua a importância dos religiosos “fazerem a experiência da realidade humana em que vivem. Experiência de estar e viver um momento num café-concerto”.
Apesar de considerar que esta mudança de mentalidade vai-se concretizando com alguma lentidão, a Irmã Margarida destaca que deste modo está a abrir-se uma perspectiva de ver a realidade tal qual ela é, e com a qual temos de trabalhar”. Por isso conclui que é preciso “passar de uma pastoral vocacional de acções para uma pastoral vocacional de atitude”.

Fonte Ecclesia

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