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Matrimónio não é equiparável a outras formas de união
2006-05-11 22:31:12

Bento XVI pediu hoje que se evite qualquer "confusão" entre o casamento e "outros tipos de união baseados num amor débil", como as uniões de facto ou as uniões homossexuais.

“A diferença sexual que conota o corpo do homem e da mulher não é um simples dado biológico, mas reveste-se de um significado bem mais profundo: exprime aquela forma de amor com que o homem e a mulher se tornam uma só carne, podendo realizar uma autêntica comunhão de pessoas abertas à transmissão da vida e cooperam, assim, com Deus para a geração de novos seres humanos”, disse o Papa, falando no Vaticano aos participantes de um Congresso Internacional sobre a família e o matrimónio.
"Só a rocha do amor total e irrevogável entre homem e mulher é capaz de fundar a construção de uma sociedade que se converta em casa para todos os homens", acrescentou.
Bento XVI lembrou os ensinamentos de João Paulo II sobre o amor e pediu a superação de "uma concepção privada do amor, hoje tão difundida".
"A comunhão da vida e do amor, que é o casamento, configura-se, assim, como um autêntico bem para a sociedade", sustentou o Papa.
O Instituto Pontifício João Paulo II para os estudos sobre Matrimónio e Família, da Universidade Pontifícia Lateranense, promove por estes dias o Congresso “A herança de João Paulo II sobre o matrimónio e a família: amar o amor humano”.
Bento XVI lembrou que no dia 13 de Maio de 1981, em que sofreu um atentado contra a sua vida, João Paulo II preparava-se exactamente para anunciar a criação deste Instituto. O Papa referiu-se a dois elementos que caracterizam “a novidade do ensinamento de João Paulo II sobre o amor humano”: primeiro, que o matrimónio e a família têm a sua raiz “no núcleo mais íntimo da verdade sobre o homem e o seu destino”; segundo, que em Cristo “se manifesta também a verdade plena da vocação do amor humano”.
Lembrando a sua primeira encíclica, "Deus caritas est", Bento XVI sublinhou que “a estreita relação que existe entre a imagem de Deus Amor e o amor humano permite-nos perceber que à imagem do Deus monoteísta corresponde o matrimónio monogâmico”.

Fonte Ecclesia

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