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Sampaio pede às igrejas mais luta contra a sida
2001-06-30 18:23:18

O presidente da República, Jorge Sampaio, apelou ontem às igrejas e confissões religiosas para que reforcem o seu papel na luta contra a sida, a exemplo do que já acontece em outras áreas da saúde pública.


O chefe de Estado, que discursou na sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas dedicada ao HIV/Sida, dirigiu "uma palavra muito especial às igrejas e confissões religiosas". "É necessário, aqui também (na luta contra a sida), por razões humanitárias imperiosas, um compromisso baseado na compaixão e na solidariedade que não tem de pôr em causa as crenças e os valores morais de cada um", defende Jorge Sampaio, referindo-se ao papel daquelas entidades na luta contra a doença que, disse, "gostaria de ver reforçado".
O presidente lembrou que "Portugal tem um problema relevante de sida, no contexto europeu", destacando, a propósito, "as acções empreendidas (no país) no campo das drogas, que podem produzir um grande impacte na melhoria dos resultados em relação à incidência do HIV".

Redução de danos
Segundo Jorge Sampaio, "as políticas de redução de danos têm-se mostrado eficazes na diminuição do risco de doenças infecto-contagiosas e, ainda, na prevenção da marginalização social e na facilitação do relacionamento com as estruturas de saúde".
O presidente sublinhou, ainda, "a consciência da necessidade de fazer um trabalho específico junto de populações imigrantes, o cuidado a ter com populações móveis e ainda a atenção a ter para com os reclusos". Para Jorge Sampaio, os reclusos "devem poder beneficiar das mesmas possibilidades ao dispor da comunidade livre".
Referindo encarar "com especial preocupação o alastrar da epidemia na África sub-saariana", o presidente adiantou que Portugal tem procurado, no âmbito da comunidade dos países de língua oficial portuguesa, e com o "importante contributo" do Brasil, sensibilizar os PALOP para intensificarem os esforços de prevenção da sida, dado recear-se "que a situação real seja mais grave do que as estatísticas oficiais indicam".

Fonte JN

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