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Natal - mensagem do Cardeal Patriarca de Lisboa
2005-12-27 22:10:19

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, convidou os portugueses a “vencer os medos” que impedem “as pessoas de serem felizes”. Na mensagem de Natal, D. Policarpo exortou os cidadãos a enfrentar as realidades que atemorizam e considerou que os modelos de desenvolvimento das “chamadas sociedades evoluídas não anularam o medo”.

“O medo da violência, que gera insegurança; o medo de perder o trabalho ou de nem sequer conseguir o primeiro emprego; o receio de que falhe a relação de amor em que se depositou toda a confiança; a aflição das crianças perante a desavença dos pais; o medo da morte.”

Na comunicação natalícia, o Cardeal Patriarca referiu que “aceitar o Evangelho é sempre um acto de liberdade”, considerando que a exigência de anunciar a Salvação “só se torna inevitável para os crentes.”

D. José Policarpo aproveitou para “tranquilizar todos quantos ainda hoje temem que a Igreja queira dominar a sociedade. A Igreja não quer dominar a Cidade, quer humanizá-la”, uma alusão à polémica criada em torno da decisão do Ministério da Educação de ordenar a retirada de crucifixos de algumas escolas do País. Sobre este assunto, as críticas vieram também da Madeira onde o bispo do Funchal, D. Teodoro de Faria, criticou a “campanha do laicismo contra a presença de sinais ou símbolos religiosos na sociedade civil”. O prelado sugeriu que “se os sinais num tempo laico não contam, então que se mude a bandeira nacional, porque nela estão as cinco chagas de Cristo”.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Arcebispo D. Jorge Ortiga, apelou a uma revalorização da família. “Verificámos condições sócio-económicas que não permitem uma habitação condigna, a educação dos filhos, a alimentação e o acesso aos bens de saúde”, disse.

PAPA FALA NO COMBATE AO TERROR

O Papa Bento XVI, na sua primeira mensagem de Natal ao Mundo, apelou à construção de uma nova ordem mundial, baseada em relações económicas e éticas justas. Perante milhares de fiéis, reunidos na Praça de S. Pedro (Vaticano), Joseph Ratzinger exortou os povos a serem uma “família”, de modo a combater os problemas “numerosos e preocupantes: da ameaça terrorista às condições de humilhante pobreza na qual vivem milhares de seres humanos, da proliferação de armas às pandemias e à degradação do ambiente que ameaça o futuro do planeta”.

O sumo pontífice evocou “os homens de boa vontade”, que agem em prol da paz em vários pontos do Globo. Bento XVI apelou à Humanidade do Terceiro Milénio que acorde espiritualmente. “Se o homem da era tecnológica se encaminha para uma atrofia espiritual e um vazio do coração, corre o risco de ser vítima dos mesmos acontecimentos da sua inteligência e dos resultados das suas capacidades operativas”, advertiu.

Edgar Nascimento

Fonte CM

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