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TAIZÉ INSPIRA JOVENS - Construir um futuro de paz
2005-10-20 22:12:12

As figuras do Irmão Roger e Taizé inspiraram um grupo de jovens de Coimbra na organização de um encontro cujo objectivo é contribuir para a construção de um futuro de paz.


Taizé marca. Aparentemente para a vida. Esses são, pelo menos, os testemunhos mais fortes que se recolhem dos jovens que já viveram a experiência. E foi essa vivência - uma das mais intensas que se pode experimentar enquanto crente, tragicamente marcada pelo recente assassínio do grande mentor de Taizé -, que inspirou um grupo de jovens cuja acção tem decorrido ao abrigo acolhedor da Paróquia de S. José.
Por essa razão, foi na Igreja de S. José e com a presença do pároco João Castelhano que decorreu ontem uma conferência de imprensa de apresentação do Encontro de Jovens Construir um Futuro de Paz - Recordar o Irmão Roger, programado para o fim–de–semana de 28, 29 e 30 e a integrar a participação activa das paróquias de S. José, Santo António dos Olivais, S. Martinho do Bispo, Santa Cruz e Monte Formoso.
Com um programa no qual os organizadores destacam os valores da partilha e da oração, o encontro irá integrar alguns momentos especiais, nomeadamente aqueles que irão coincidir na Sé Velha de Coimbra, com a vigília de encerramento do Ano da Eucaristia.

“Amar e dizê-lo
com a sua vida!”
De acordo com Rodrigo Cardoso, um dos jovens rendidos a Taizé e ao exemplo do Irmão Roger, o encontro irá contar com a presença de alguns estrangeiros, que já manifestaram a intenção de vir a Coimbra, e conta ainda com a colaboração de muitas famílias, que disponibilizam a sua casa para acolher os participantes que irão chegar de fora.
A abertura do encontro, a acontecer às 21H00 de sexta–feira, dia 28, em S. José, irá acontecer com uma mesa redonda dedicada ao exemplo do Irmão Roger e subordinada ao tema “Amar e dizê–lo com a sua vida!”. À volta da mesa irão estar Carlos Carneiro, director do Centro Universitário Manuel da Nóbrega, Teresa Granado, a responsável pela Comunidade Juvenil de S. Francisco de Assis e o jornalista António Marujo, que abordará a perspectiva histórica de Taizé.
Para sábado, os organizadores destacaram no programa alguns momentos altos: além das visitas a “locais de esperança” espalhados um pouco por cada paróquia participante - de que são exemplo o Centro de Acolhimento João Paulo II ou a Casa da Formação Cristã -, irão ainda decorrer quatro oficinas a abordarem temas como “Um legado de Paz através dos séculos - a Sé Velha de Coimbra”, “Onde falta Caridade, sobram Eucaristias...”, “Pazes e Guerra do dia a dia” e “A paz enquanto partilha com o outro”, com a colaboração de monsenhor João Evangelista, José Dias da Silva, José Manuel Pureza, José Carlos Patrício e Luís Miguel Abreu.
No domingo, o grande destaque vai para a Oração de encerramento, a decorrer na Sé Nova de Coimbra, partilhada ainda com o Ano da Eucaristia e na qual estará o bispo de Coimbra, D. Albino Cleto.
Para António José Monteiro, um dos grandes activistas do espírito de Taizé em Coimbra, este encontro, bem como toda a actividade que tem vindo a ser desenvolvida na paróquia de S. José, é fruto da colaboração estreita de duas gerações que por lá passaram e ficaram marcadas.
Para João Castelhano, o pároco de S. José e grande incentivador dos movimentos jovens, importante é sublinhar o objectivo que preside a todo o encontro, “a construção de um futuro de paz”, que passa, em primeiro lugar, pela construção da paz junto dos outros, dos que nos são próximos. Depois, João Castelhano fez ainda questão de salientar a disponibilidade generosa dos jovens, que parecem “ter tempo para tudo”.



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