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«Não parem diante das dificuldades»
2005-10-19 23:07:29

Construir a fraternidade na cidade foi o tema em debate no Parlamento na conclusão da Semana Mundo Unido que, desde 1995, se realiza no mundo inteiro. Durante esta semana, os jovens do Movimento dos Focolares promoveram iniciativas para criar a opinião pública de que um mundo unido é possível.

A fraternidade universal foi a proposta lançada na mensagem de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, na Conferência Telefónica Mundial – jovens ligados em 100 localidades nos 5 continentes para uma troca de experiências sobre as actividades desenvolvidas ao longo da semana: “Não parem diante das dificuldades. Elas existirão sempre. Mas o objectivo da unidade é uma aspiração irrefutável. Observei de um lado ao outro do mundo – do Norte ao Sul, do Este ao Oeste – a progressão da humanidade passo a passo, até ao ponto de se poder afirmar que a sua História é realmente um lento, mas incontestável caminho em direcção à fraternidade universal. E vocês são verdadeiros e autênticos protagonistas deste desenvolvimento”. Jovens da Indonésia, de Jerusalém, do Paquistão foram alguns dos intervenientes na conferência telefónica que quis mostrar e dar voz às actividades em prol do mundo unido.
Teresa Venda, deputada à Assembleia da República, afirmou que “o sonho da fraternidade será uma realidade quando a sociedade se concentrar na construção do bem comum e se centrar no cidadão”. Encorajando os jovens neste tipo de iniciativas, declarou: “Esta vossa actividade de cidadania inscreve-se na nossa actividade parlamentar!”.
Pedro Vaz Patto, juiz e docente de estudos judiciários, contou algumas situações em que, no seu âmbito de trabalho, põe em prática o ideal da fraternidade, propondo o reforço dos laços entre as pessoas, em situações de dificuldade. “A razão não está toda de um lado”, referiu, “há verdades de parte a parte. Levar as pessoas à reconciliação é um dos meus objectivos”. Ana Raposo, assistente graduada de medicina geral e família, contou pequenas experiências na área periférica de Lisboa onde trabalha e onde procura construir fragmentos de fraternidade no seu dia a dia, referindo que “é preciso esvaziarmo-nos dos nossos poderes para acolher o outro”.
Ser protagonistas em primeira pessoa, da cidadania, para a construção de um mundo mais unido onde quer que se esteja, foi esta a proposta deixada pela “sessão plenária” daquele que foi o encerramento da Semana Mundo Unido.

Fonte Ecclesia

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