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Um relatório desassombrado, diz Marcelo
2005-10-13 14:30:19

Um documento "desassombrado" sobre aquela que é "uma das primeiras liberdades", a religiosa, foi como Marcelo Rebelo de Sousa se referiu ontem ao Relatório 2005 Sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, da Ajuda à Igreja que Sofre.

O professor universitário disse que o panorama é, apesar de tudo, "positivo": "Há, por todo o mundo, uma luta em crescendo no sentido da liberdade religiosa." Marcelo apontou as áreas "relativamente amplas do globo" onde se pode dizer que a liberdade religiosa é "minimamente respeitada": a União Europeia, apesar de problemas na Grécia e República Checa, bem como na Roménia e Bulgária, dois candidatos à adesão; as Américas, com algumas excepções; algumas zonas da Oceania e África; e pequenas áreas geográficas da Ásia. É neste continente que, na opinião de Rebelo de Sousa, está o caso mais grave: "No momento em que a China se converte numa superpotência, persistem restrições graves à liberdade religiosa", afirmou. E os EUA, avisou, devedores da China, "não podem esquecer-se das liberdades". Outra área preocupante é a dos fundamentalismos, que estão "a crescer e a impedir" o exercício da liberdade religiosa. Por isso Marcelo pensa, tal como se expressa no relatório, que a melhor forma de os combater não é ficar apenas pela repressão. "Ligeiramente preocupante" é o que se passa na Europa Ocidental, com a tentativa de reduzir a religião aos templos, bem como no Leste, com as dificuldades burocráticas. Angola e Moçambique também deram passos positivos.

A.M.

Fonte Público

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