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Papa denuncia hipocrisia dos que excluem a religião
2005-10-03 12:23:25

O Papa Bento XVI recebeu, ontem no Vaticano, os bispos do Mundo inteiro, com excepção dos chineses, para o primeiro sínodo do seu pontificado, tendo denunciado a "hipocrisia" das sociedades que excluem a religião da vida pública. Na missa de abertura deste 11.º sínodo dos bispos, a decorrer até ao próximo dia 23 (data em que serão proclamados cinco novos santos), Bento XVI condenou a vontade dos homens de "possuir o Mundo e a sua própria vida" afastando Deus, que consideram como "um obstáculo".

"A tolerância, que admite Deus como uma opinião individual, mas que o exclui do domínio público, da realidade do Mundo e da nossa vida, não é tolerância, mas hipocrisia", afirmou o Papa.

"Onde o homem se faz único mestre do Mundo e proprietário dele mesmo, não pode existir Justiça", acrescentou. Este sínodo, instância consultiva para iluminar o Papa sobre questões que interessem à vida da Igreja Católica, abriu sem a presença de quatro bispos chineses convidados por Bento XVI. Os prelados - três da Igreja Católica "Patriótica" colocados sob a autoridade do Governo de Pequim e um representante da Igreja "Clandestina" nomeado pelo Papa - não obtiveram autorização para deixar a China.

O lema do sínodo é "Eucarista - fonte e objectivo da vida e da missão da Igreja". A Europa é o continente com maior representação (95 prelados), seguida da América (59), a África (50), a Ásia (44) e a Oceania (oito). Muitos participantes destacam que as alterações introduzidas pelo Papa na organização do sínodo indicam que ele deseja que esta reunião seja mais um encontro para troca de ideias do que um sínodo para aprovar conclusões pré-estabelecidas.

Fonte JN

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