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Ecumenismo e Sagrada Escritura 40 anos após o Concílio
2005-09-08 22:19:17

O 40º aniversário da promulgação da Constituição Dogmática sobre a Revelação, “Dei Verbum”, do II Concílio do Vaticano, é para o Cardeal Walter Kasper “uma ocasião favorável para fazer um balanço” da colaboração ecuménica, sobretudo no campo bíblico.

O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos falava esta manhã em conferência de imprensa, no Vaticano, apresentando o Congresso Internacional “A Sagrada Escritura na vida da Igreja” (14 a 18 de Setembro), uma iniciativa promovida pela Federação Bíblica Católica e o referido Conselho Pontifício.
Respondendo a algumas perguntas dos jornalistas, o Cardeal Kasper disse que as relações com a Igreja Ortodoxa Russa e com as chamadas Igrejas tradicionalistas “estão no bom caminho”. Em relação a estes últimos, o responsável admitiu que “não há um consenso pleno”, mas assegurou que “já existem muitas convergências e a colaboração é óptima”.
No que diz respeito aos evangélicos, “sobretudo os pentecostais, muito difundidos na América Latina”, o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos diz que estão na origem de “um novo problema para o ecumenismo”. Entre os evangélicos há algumas correntes fundamentalistas que não aceitam o método histórico-crítico de leitura da Bíblia.
“Está nas nossas mãos encontrar um novo equilíbrio, partindo do facto de que a Bíblia se lê na Igreja e pertence ao povo de Deus”, conclui o Cardeal Kasper.
No Congresso Internacional da próxima semana estarão presentes participantes de 98 países, para debater temas de pastoral bíblica. A importância da dimensão ecuménica desta iniciativa fica patente na presença de representantes de Igrejas e Comunidades eclesiais com quem a Igreja Católica mantém um diálogo ecuménico, para além de representações das organizações ecuménicas internacionais.

Fonte Ecclesia

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