paroquias.org
 

Notícias






Padre enfurecido agride paroquiano
2005-09-01 17:47:53

Quando o paroquiano se dirigiu à sacristia para lhe pedir desculpa, o sacerdote recebeu-o com dois empurrões contra uma mesa de pedra, ao mesmo tempo que lhe dirigia palavras insultuosas.

“Fiquei assustado e pedi-lhe para respeitar o local sagrado onde estávamos, sugerindo-lhe que se quisesse continuar a conversa naqueles termos o fizesse fora da igreja”, contou ao CM Joaquim Costa.

Depois de se ter libertado dos braços do padre e já com o telemóvel na mão, a vítima saiu em direcção ao carro, mas sempre seguido pelo sacerdote “que continuou a gritar”, desafiando-o para resolver o assunto pela força, o que só não aconteceu devido à intervenção de outros paroquianos.

“Não posso deixar passar esta situação em claro, porque um homem que tem uma atitude destas não tem moral para continuar a dar a palavra de Deus e também não pode ficar impune”, afirma indignado Joaquim Costa, que já fez queixa na PSP local.

Segundo outra paroquiana de Ovar, Maria Carvalho, este tipo de coisas ocorrem há muito tempo e “até com uma criança o padre já gritou”. “Na Base Aérea de S. Jacinto, onde era capelão, chegou a bater num militar”, afiança.

Os populares dizem também que o padre “foi corrido” de várias paróquias devido ao seu feitio. E é por isso que estão já a preparar um abaixo-assinado para entregar à diocese do Porto, pedindo que este padre não volte a celebrar missas em Ovar.

O pároco Manuel Bastos, responsável pela paróquia, admite que a reacção do padre José Pinho não terá sido a mais correcta. No entanto, acredita que aquilo que se passou “não foram mais que umas palavras acaloradas”. “As reacções por vezes não são as mais correctas, mas temos de desculpar, porque cada um tem o seu feitio”, disse.

Já a assessoria do Bispo do Porto diz que esta situação não é tolerável, mas remete para o responsável da paróquia a resolução do caso, “porque é ele quem o convida para celebrar a missa”.

O CM tentou falar com o padre José Pinho, mas tal revelou-se impossível.

Francisco Manuel (Aveiro)

Fonte CM

voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia