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Arcebispo de Madrid Fala em Fátima Contra o Pecado
2001-05-14 12:44:52

Uma multidão estimada em cerca de meio milhão de peregrinos - aquela que será uma das maiores peregrinações de sempre ao santuário - ouviu ontem o arcebispo de Madrid, cardeal António Rouco Varela, apelar à "luta contra o pecado", que exige de cada um "o desejo ardente da santidade".

Durante a homilia na eucaristia de ontem de manhã, Rouco Varela afirmou que a reparação dos pecados dos homens se faz "pela oração e o sacrifício" e citou, entre os pecados contemporâneos, o aborto, a eutanásia e o divórcio.

Na mesma linha de orientação da homilia de sábado, o presidente da peregrinação disse que "os pecados dos homens afectam o corpo total da Igreja e da Humanidade", pelo que é necessário "trabalhar para que o homem não se afaste de Deus e, se o fizer, regresse a Ele como o filho pródigo que regressa à casa paterna".

Na véspera, ao fim da tarde, o patriarca de Lisboa, cardeal D. José Policarpo, defendeu, no encerramento do congresso internacional ecuménico "Do sacrifício de Cristo à dimensão sacrificial da existência cristã", que "a penitência e oração tornaram-se palavra de ordem" do santuário mariano (ver PÚBLICO de ontem).

O patriarca sustentou que o sofrimento e o sacrifício dos peregrinos "podem ser positivos" e a sua "penitência e oração" tornaram-se "símbolos do Santuário", enquanto "lugar onde se sofre pelo sofrimento dos outros".

No seu entender, esbateu-se na cultura contemporânea "a ideia de pecado". E se este não existe, "não há perdão ou reconciliação", pelo que o papel dos peregrinos reflecte "um movimento genuíno" que "deve ser valorizado".

D. José Policarpo encerrou o encontro no Centro Paulo VI, elogiando, perante os cerca de cem congressistas presentes na ocasião, o "imenso sacrifício" dos peregrinos, que transformam o Santuário num "exemplo de fé".

No Vaticano, o Papa João Paulo II recordou a data de 13 de Maio, lembrando o atentado de que foi vítima há 20 anos. O próprio atribui à intercessão da Virgem Maria o facto de não ter morrido com os disparos do terrorista turco Ali Agca.

Fonte Público

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