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50 anos de serviço à Igreja em revista
2005-08-08 21:56:50

Em Julho deste ano, o Pe. Vítor Feytor Pinto, pároco do Campo Grande (Lisboa) celebrou 50 anos de sacerdócio, entregando-se a uma Igreja que, ao longo destas cinco décadas, tem ajudado a construir.

Membro do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde e Coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, o sacerdote tornou-se uma das caras mais conhecida das Igreja Católica no nosso país.

Numa entrevista ao programa ECCLESIA, o Pe. Feytor Pinto frisa que “o sacerdócio vale pelo apelo que Jesus Cristo nos fez”. Em 50 anos, respondeu “com os pés no chão e as mãos levantadas para o Senhor”.
Conhecido pelo dom da palavra, o sacerdote destaca a importância do silêncio na sua vida “para levar o Evangelho aos outros em toda a sua verdade”.
O Pe. Vítor Feytor Pinto nasceu a 6 de Março de 1932, na freguesia de St. António dos Olivais, em Coimbra, e foi ordenado a 10 de Julho de 1955, na Sé da Guarda. Após a ordenação trabalhou na paróquia dessa mesma Sé, passando depois para o Paço Episcopal.
Após um tempo de preparação em Roma, viveu seis anos em Portugal como “anunciador do Concílio”, no movimento por um mundo melhor, confessando a sua paixão por uma Igreja “que vai ao encontro do mundo para lhe responder com a mensagem de Jesus”.

Vários Papas guiaram a Igreja neste meio século, todos eles deixaram uma marca especial na vida deste sacerdote, testemunha da renovação conciliar e da “acção do Espírito que não deixa a Igreja ficar bolorenta”.
Em relação a si próprio, o Pe. Feytor Pinto reconhece-se em quem lhe aponta como características fundamentais “o entusiasmo da predicação, a fundamentação da doutrina, o exemplo de dedicação, a abertura aos problemas da sociedade e a simpatia”.
Sobre o futuro, o Pe. Feytor Pinto refere que “temos de prestar-nos o mais que for possível ao serviço dos outros”, revelando vontade de continuar a trabalhar.

“A missão que o Senhor nos deu é a de o anunciar, uma missão profética, transformar a cidade, uma missão socio-caritativa, e depois celebrar na fé, em acção de graças, uma missão litúrgica”, enumera. Estas três dimensões da vida sacerdotal, assegura, “dão mais capacidade de viver com alegria”.

As suas posições na bioética levaram o Pe. Feytor Pinto a uma maior exposição em face da opinião pública, mas o responsável não nega que considera esta matéria “apaixonante” e assegura que “a Igreja, nas questões da bioética, foi completamente inovadora”, dando como exemplo a definição do momento da morte.
Consciente de que as suas palavras chegam a muitos e podem gerar reacções muito díspares, o sacerdote assegura que, em primeiro lugar, “tenho uma enorme preocupação em ser fiel a Jesus Cristo e à doutrina da Igreja, é uma preocupação dominante na minha vida”.
“Procuro não dizer coisas que não estejam pensadas, reflectidas e fundamentadas no pensamento da Igreja”, conclui.

Fonte Ecclesia

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