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Papa celebra hoje missa para 200 mil pessoas
2001-05-09 13:06:01

Seguindo os passos do apóstolo Paulo, o Papa, depois de visitar a Grécia ortodoxa e a Síria muçulmana, chegou, ontem à tarde, à Malta católica.

No aeroporto de Gudja, João Paulo II foi recebido pelo Presidente Guido Di Marco. Agradecendo a recepção, declarou aos malteses: "Orgulhem-se da vossa herança cultural e religiosa. Olhem o futuro com esperança e trabalhem com uma energia renovada para fazer deste novo milénio uma época de solidariedade e de paz, de amor pela vida e de respeito pelo que Deus criou."

O Sumo Pontífice dirigiu-se, posteriormente, para a sede da Nunciatura Apostólica, em Rabat, a 13 quilómetros de La Valeta, a capital maltesa. Aí, falou com o Presidente; o primeiro-ministro, Eddie Fenech Adam; o líder da oposição, Alfred Sant; e os mais altos magistrados da ilha.

Hoje, o Papa deverá celebrar, para cerca de 200 mil pessoas, uma missa consagrada a São Paulo. Um braço do apóstolo, guardado num relicário, deverá ficar exposto no altar. Durante a cerimónia, João Paulo II beatificará o venerável Gorg Preca (1880-1962), fundador da Sociedade da Doutrina Cristã; o venerável Nazju Falzon (1813-1865), fundador da Congregação do Rosário; e a venerável Maria Adeodata Pisani, abadessa do mosteiro beneditino de São Pedro, em Mdina.

Não é a primeira vez que o Sumo Pontífice visita este país de 380 mil habitantes, esmagadoramente católico, apesar de 200 anos de ocupação otomana: já tinha estado em Malta em Maio de 1990 e durante uma escala técnica em Setembro desse mesmo ano.

Apesar de se apresentar com um semblante bastante cansado (uma equipa médica está de prevenção no Hospital de São Lucas para o caso de alguma contrariedade), o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls, garante que o Papa, que festejará 81 anos no dia 18, "não tem nenhuma intenção de parar as suas viagens: prepara-se para ir à Arménia, em Setembro, e no próximo ano fará mais duas viagens". Antes disso, deverá, já em Junho, deslocar-se à Ucrânia.

Fonte DN

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