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Livro de Bento XVI condena radicalismo iluminista
2005-06-22 21:48:14

«A Europa de Bento na crise das culturas» será o primeiro livro de Bento XVI a ser apresentado após a sua eleição como Papa, apesar de ter sido escrito antes de 19 de Abril.

A obra, que confirma a preocupação de Joseph Ratzinger pela Europa e a sua afeição à figura de São Bento, condena de forma clara o radicalismo iluminista que “conduz a uma ideologia hostil à liberdade” e reivindica as raízes cristãs da Europa.

O lançamento da obra tem lugar hoje, em Roma, contando com a presença do Cardeal Camillo Ruini, vigário do Papa para a Diocese romana, e do presidente do senado italiano, Marcello Pera, o qual apresenta a obra. O volume de 143 páginas é publicado pela Libreria editrice vaticana e pelo editor Cantagalli di Siena.

Esta obra apresenta três conferências do então Cardeal Ratzinger, proferidas entre 1992 e 1 de Abril de 2005, um dia antes da morte de João Paulo II. Esta última conferência, no mosteiro beneditino de Santa Escolástica, Subiaco, foi proferida por ocasião da entrega do prémio “São Bento pela Europa” ao homem que se iria tornar Bento XVI.

O fio condutor da obra é uma homenagem implícita à figura de São Bento, patrono da Europa, procurando caminhos de consenso com o mundo laico.



“A tentativa levada ao extremo de plasmar as coisas sem considerar a presença de Deus conduz-nos, cada vez mais, para a beira do abismo. Devemos, por isso, dar uma volta ao axioma dos iluministas e dizer: mesmo se não se consegue encontrar o caminho da aceitação de Deus, o homem deveria conceber a sua vida como se Deus existisse. Ninguém sentiria a sua liberdade ameaçada e todas as nossas coisas encontrariam um sustento e um critério de que necessitam urgentemente”, lê-se na nova obra do Papa.

Fonte Ecclesia

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