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Papa Bento XVI tem hoje primeira peregrinação em Itália
2005-06-03 00:25:19 O Papa Bento XVI realiza hoje a sua primeira peregrinação em Itália, desde que no dia 19 de Abril foi eleito líder da Igreja Católica, ao deslocar-se à cidade de Bari.
Durante a sua visita, Bento XVI irá presidir a uma missa ao ar livre que encerra uma conferência nacional sobre a Eucaristia, uma das principais reflexões da Igreja Católica para este ano.
A viagem só irá durar algumas horas, mas marca a primeira visita pastoral de Bento XVI no país. O seu antecessor, João Paulo II, foi o Papa mais viajado da História, tendo realizado 104 peregrinações ao estrangeiro e 146 visitas pastorais em Itália durante 26 anos de pontificado.
O Papa Bento XVI já deu indicações de que também quer viajar, seguindo a prática do seu antecessor. Joseph Ratzinger vai participar no próximo Verão nas celebrações do Dia Mundial da Juventude, em Colónia, na Alemanha, a sua terra natal. O encontro com jovens católicos de todo o mundo está marcado para meados de Agosto e foi agendado ainda durante o pontificado de João Paulo II.
Ainda nos meses de Verão, Bento XVI deverá deslocar-se para, como também fazia Wojtyla, se instalar na residência papal de veraneio localizada nas montanhas a sul de Roma, em Castel Gandolfo. No entanto, esta deslocação não é considerada pelo Vaticano uma visita pastoral.
Entretanto, os bispos polacos manifestaram já desejo de que Bento XVI visitasse a Polónia, terra natal de João Paulo II.
A cidade italiana de Bari, situada junto à costa do Mar Adriático, é o local onde se encontram as relíquias de São Nicolau, um dos santos mais populares da Igreja católica e da ortodoxa.
O arcebispo de Bari, Francesco Cacucci, disse esta semana à Rádio Vaticano que considera ser significativo que Bento XVI realize a sua primeira visita pastoral a esta localidade para encerrar a conferência centrada na Eucaristia.
"Quando João Paulo II veio a Bari, em 1984, chamou-lhe a "ponte para o Oriente", precisamente por causa das relíquias de São Nicolau", disse Francesco Cacucci. "Se o domingo é o dia central dos católicos, sabemos que o é também para o mundo ortodoxo", acrescentou.
Fonte Público
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