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Papa apela à dimensão moral da saúde pública
2005-02-22 13:23:29

João Paulo II apelou ontem ao mundo inteiro para que não esqueça a "dimensão moral da tutela da saúde pública e individual".

"Todas as forças da ciência e da sabedoria devem ser postas ao serviço do Bem Supremo da pessoa e da sociedade, em todas as partes do mundo, e tendo como critério de fundo, a dignidade da pessoa humana, feita à imagem e semelhança do próprio Deus", solicitou ontem o Papa, numa mensagem ao Presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Monsenhor Elio Sgreccia, na abertura do congresso "Qualidade de Vida e Ética da Saúde".

Karol Wojtyla considerou que o nível de dignidade e qualidade da vida pertence à ordem ontológica e é inerente ao ser humano desde o instante da concepção ao último segundo da morte natural. No entanto, não abordou explicitamente o tema da procriação medicamente assistida (PMA), que em Itália é objecto de uma lei que será submetida a referendo. A mensagem do Papa surge no dia seguinte ao manifesto de 112 intelectuais, cientistas e juristas que aderiram ao "Comité Ciência e Vida", em defesa da actual lei que permite três tentativas de inseminação assistida, e contra o referendo que eliminará qualquer tipo de ajuda externa na concepção.

O texto de João Paulo II considera a saúde como "um bem que deve ser garantido e tutelado, uma grave responsabilidade ética e social". O congresso aborda ainda temas como o aborto, a PMA, eutanásia, prevenção, adopção ou terapias em doentes seropositivos.

Fonte DN

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