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Papa envia arcebispo de Génova ao funeral da irmã Lúcia 2005-02-14 21:49:55 O cardeal-arcebispo Bertone, de Génova, vai estar presente nas cerimónias fúnebres da irmã Lúcia, no Carmelo, em Coimbra, como enviado de João Paulo II, revelou o bispo de Leiria-Fátima. O Papa rezou hoje pela irmã Lúcia, que morreu ontem aos 97 anos de idade.
Em declarações à Lusa, D. Serafim Ferreira e Silva salientou que o cardeal de Génova, que já foi secretário da Congregação para a Doutrina da Fé e um dos responsáveis pela divulgação da terceira parte do segredo de Fátima, já informou a Nunciatura em Lisboa que virá a Portugal.
"É natural que assim seja porque era uma pessoa que estava muito próxima da irmã Lúcia, com quem esteve por várias vezes", afirmou o prelado referindo-se à vidente Lúcia.
Na sua opinião, a vinda daquela representante da Igreja Católica "é um sinal muito importante" do Vaticano, que revela "o símbolo" que a religiosa representa na Igreja Católica.
Por seu turno, D. José da Cruz Policarpo, cardeal-patriarca e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, considerou normal a morte da última vidente de Fátima, minimizando os seus efeitos na vida do santuário.
"Ela podia ter morrido há 50 anos que o santuário continuava a funcionar por si. O importante é a mensagem que a irmã Lúcia transmitiu", disse o cardeal, considerando que apenas quando o corpo for transladado para o Santuário de Fátima será possível avaliar os efeitos que isso terá nos peregrinos.
No entanto, os preparativos para essa mudança já começaram há vários anos e existe já um túmulo no santuário preparado para acolher o corpo da vidente.
Papa recorda irmã Lúcia durante missa
O Papa João Paulo II rezou hoje pela irmã Lúcia dos Santos, um dos três pastorinhos a quem apareceu a virgem de Fátima em 1917. O Sumo Pontífice, de 84 anos, recordou a irmã Lúcia durante a missa da segunda jornada dos exercícios espirituais, que começou ontem à tarde.
João Paulo II reuniu-se com Lúcia em três ocasiões, a primeira das quais em 1982, quando visitou o Santuário de Fátima, um ano depois do atentado na praça de São Pedro.
O segundo encontro ocorreu em 1991, durante uma nova visita que João Paulo II realizou a Fátima. A terceira reunião decorreu em 2000, quando o Papa viajou a Fátima para beatificar Jacinta e Francisco, os outros dois pastorinhos.
Durante essa viagem, a 13 de Maio de 2000, desvendou-se o "Terceiro Segredo de Fátima", que se referia ao atentado contra João Paulo II na praça de São Pedro e à luta do comunismo ateu contra a igreja.
Um ano mais tarde, e por causa de especulações de que o "Terceiro Segredo de Fátima" não teria sido desvendado na sua totalidade, a irmão Lúcia assegurou que foi divulgado "completamente e que não haviam mais segredos". Lúcia acrescentou ainda que se tivesse tido novas revelações não as diria a ninguém, só ao Papa.
Fonte Público
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