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Um livro para o Ano da Eucaristia
2005-02-06 22:44:10

Os últimos dois anos da vida da Igreja têm sido marcados por uma forte concentração no tema da Eucaristia como fonte e cume da vida de fé da comunidade eclesial. Em 2003, na «Carta Encíclica A Igreja vive da Eucaristia» (cfr. a edição da Paulus Editora), João Paulo II afirmou que «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja (nº1).

Também dispôs que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos preparasse, de acordo com a Congregação para a Doutrina da Fé, a «Instrução O sacramento da Redenção» (cfr. a edição da Paulus Editora) em que se tratam algumas questões respeitantes à disciplina do Sacramento da Eucaristia. Estes dois documentos antecederam e prepararam a «Carta Apostólica Fica connosco Senhor» (cfr. a edição da Paulus editora) em que o Papa propõe à Igreja viver um ano dedicado (Outubro de 2004-Outubro de 2005) ao aprofundamento da compreensão e da vivência do mistério admirável da Eucaristia.
É neste contexto que se insere o livro A Eucaristia nossa santificação, do capuchinho Raniero Cantalamessa, que a PAULUS editora apresenta ao público português. Nele se recolhe uma série de meditações que o autor propôs ao Papa e à Capela Pontifícia e cujo fio condutor pode ser sintetizado na afirmação de que entre a Eucaristia e a Igreja existe uma circulação misteriosa e fecunda: «A Eucaristia faz a Igreja fazendo da Igreja uma Eucaristia». Com a profundidade e clareza que o distinguem, o Pe. Cantalamessa apresenta o mistério da Santa Ceia em três vertentes essenciais: no contexto da História da Salvação, na vida da Igreja que celebra e na vida espiritual de cada cristão.

Para além do aprofundamento das temáticas mais habituais sempre que se disserta sobre o tema em questão (a Eucaristia como oferta que Cristo faz da sua vida pela salvação do mundo), o autor também faz propostas concretas de índole pastoral, como, por exemplo, a de recuperar a comunhão sob as duas espécies ou a de difundir a adoração eucarística ao Sangue de Cristo. Contudo, é na vertente da Eucaristia como convite a imitar a oferta de Jesus e, portanto, como exigência de serviço, que as palavras do Pe. Raniero se tornam mais incisivas: «O fruto desta meditação [sobre a Eucaristia] deveria ser uma revisão corajosa da nossa vida (hábitos, tarefas, horários de trabalho, planificação e utilização do tempo) para ver se ela é realmente um serviço e se, neste serviço, existe amor e humildade. O ponto fundamental é saber se nós servimos os irmãos, ou, pelo contrário, se nos servimos dos irmãos» (p. 100).
É um livro que ajuda o leitor a redescobrir a beleza do mistério eucarístico e a compreender a força santificante e transformadora do Corpo e do Sangue de Cristo.

Fonte Ecclesia

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