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Um povo nascido do Evangelho
2004-11-12 17:05:32

No dia 15 de Novembro, a Paulus Editora e o Movimento dos Focolares lança o livro “Um povo nascido do Evangelho” sobre o carisma e história do Movimento iniciado por Chiara Lubich, na Igreja Católica.

O evento decorrerá na Universidade Católica de Lisboa e a apresentação do livro estará a cargo do Professor Jorge Braga de Macedo. Estará também presente um dos autores, Michele Zanzucchi, que se desloca propositadamente da Itália para falar do livro.
Sessenta anos depois da sua fundação, os Focolares acham-se implantados em 183 países, reúnem 141 mil membros, dois milhões e meio entre aderentes e simpatizantes (dos quais mais de 50.000 são de 350 Igrejas e comunidades eclesiais não católicas; e mais de 30 mil são de outras religiões, entre os quais hebreus, muçulmanos, budistas, hinduístas, taoístas; mais de 100.000 são os «amigos de convicções não religiosas»): uma formidável família cristã e uma poderosa alavanca para o diálogo interreligioso.
Este “fenómeno” de crescimento ilustra, se fosse necessário afirmá-lo de novo, a prodigiosa criatividade do Espírito Santo e a inigualável fecundidade do Evangelho. A vinha que é o próprio Ressuscitado, prolongado no seu corpo eclesial, continua a lançar os seus sarmentos e a expandir-se sob os nossos olhos.
Ver crescer a família cristã, vê-la encontrar novos carismas, inventivos em responder às novas realidades do mundo de hoje, é a alegria de todos os filhos da Igreja. É também a alegria da Paulus, a Editora dos Paulistas, seguidores do Beato Don Alberione, vocacionados para o trabalho com os meios de comunicação social, e profundamente marcados pelo carisma missionário do apóstolo Paulo. O termo “Evangelho” aparece muito poucas vezes, apenas 11, nos Evangelhos e Actos; em todo o caso, fora do corpus paulino. É neste que encontramos a fabulosa dinâmica dessa “boa-nova” pregada a todos os povos, a partir de Antioquia.
A publicação de “Um povo nascido do Evangelho” assinala mais um encontro: o do Movimento dos Focolares com uma editora religiosa: ou seja, entre o ideal de fraternidade universal proposto por Chiara Lubich e o universalismo de missão sem fronteiras proposto por São Paulo.
João Paulo II afirmou que os movimentos “constituem um anúncio da potência do amor de Deus que, superando divisões e barreiras de todo o tipo, renova a face da terra para aí construir a civilização do amor”.
Em “Um povo nascido do Evangelho”, Enzo Maria Fondi e Michele Zanzucchi recordam-nos casos de interessante e produtiva colaboração entre o Movimento dos Focolares, bispos, famílias religiosas, empresários, políticos, personagens ilustres. Os Focolares marcam uma presença capilar, espalhada ao longo das décadas até às mais perdidas ilhas polinésias, ou às frias aldeias siberianas para lá do Círculo Polar Árctico, testemunhando um carisma que fala a cada povo, dialoga com cada cultura, informa cada credo.
A história de Chiara Lubich, fundadora dos Focolares, é a história de uma rapariga que, com um pequeno grupo de companheiras, oferece o seu coração como altar a Cristo e como púlpito aos ventos do Espírito. Esta história de amor entre Chiara e o Ressuscitado despoleta uma série de intuições singulares, que o movimento dos Focolares vai desenvolver e pôr em prática, multiplicando-o por milhares, por milhões, dando origem, mais uma vez, na história da Igreja, a todo “um povo nascido do Evangelho.
Nas dobras da sua história, podemos auscultar esses “sinais dos tempos” a que devemos deixar o Espírito dar resposta, se realmente queremos ousar uma “nova evangelização”.
O estatuto editorial da Paulus Editora orienta-se por uma das linhas mestras, entre outras, sugeridas pelo Apóstolo Paulo na Carta aos Filipenses: “Finalmente, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso, ou que de algum modo mereça louvor” (4,8).
Os movimentos, ao longo da história, são entendidos como resposta do Espírito Santo às variáveis situações em que a Igreja se vai encontrando.
A Paulus Editora não podia ficar indiferente ao que se ouve, ao que se vê, ao que se contempla.

Agostinho França

Fonte Ecclesia

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