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Mil britânicas abortam anualmente de forma ilegal em Barcelona
2004-10-19 11:54:24

Pessoas da clínica privada Ginemedex de Barcelona reconheceram que este centro realizaria abortos ilegais, inclusive além das 24 semanas de gestação, alegando falsas «urgências ginecológicas». Segundo as fontes, uns 1120 abortos seriam praticados anualmente a mulheres britânicas em períodos de gestação mais avançados.

Esta informação foi obtida em conversações gravadas por dois jornalistas do The Sunday Telegraph, que publicou uma ampla reportagem sobre o aborto livre que procura esta clínica.

Conforme destaca o jornal ABC de Madrid, “80% dos clientes do Ginemedex procede do Reino Unido, onde a lei permite abortar livremente até a 24ª semana”.

“Uns 1120 abortos de mulheres britânicas em períodos de gestação mais avançados são realizados anualmente no Ginemedex. Provavelmente na maioria dos casos trata-se de fetos em perfeito estado de saúde e de mães sem riscos físicos ou mentais, já que do contrário esses abortos poderiam ser realizados no Reino Unido sem problemas legais e com menor preço”, descreve o jornal.

“Se tiver uma gravidez normal e quer abortar, o que colocamos no papel é que havia uma urgência ginecológica”, assegurou aos jornalistas britânicos uma responsável pelo centro, acrescentando que desta forma se aproveita um subterfúgio da lei espanhola.

Vínculos da morte

O jornal espanhol informa que a Ginemedex mantém uma estreita relação com o British Pregnancy Advisory Service (BPAS), uma instituição britânica que realiza abortos e recebe subvenções do Sistema Nacional de Saúde.

BPAS “aconselha abertamente a quem se encontra no limite das 24 semanas de gestação ou já o ultrapassaram que querem abortar, podem dirigir-se à clínica em Barcelona, cujo telefone oferecem sem especificar que a intervenção será igualmente ilegal na Espanha”.

Por sua vez, o ministro da Saúde britânico, John Reid, anunciou uma investigação, porque uma instituição com subvenção estatal não pode praticar abortos além do previsto pela legislação britânica “nem que anulem a lei de um país europeu”.

A jornalista de 26 semanas de gestação

Depois da BPAS convidar a ficar em contacto com a Ginemedex, a jornalista britânica com 24 semanas de gestação, Charlotte Edwardes, ligou para a clínica de Barcelona para confirmar se ali poderia abortar. “Edwardes gravou as conversas telefónicas, onde responsáveis pela clínica Ginemedex, afirmam reiterando que este centro realiza abortos falsificando a documentação e utilizando o artifício de ‘emergência ginecológica’”.

Semanas depois, a jornalista britânica viajou a Barcelona em sua 26ª semana de gravidez, acompanhada por outro jornalista. Edwardes foi reconhecida pelo doutor Tanda, que dispôs o necessário para o aborto do bebé.

“Na visita, uma das enfermeiras comentou à suposta cliente que ali eram realizados, inclusive, intervenções a mulheres que superam as 30 semanas de gestação, onde aplicam uma injecção letal nos fetos. Com toda esta informação recolhida, os dois jornalistas desapareceram e voltaram a Londres”, conclui o ABC.

Fonte: ACI em 12/10/2004

Fonte ACI Digital

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