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Presença da Igreja na Comunicação Social vai ser repensada
2004-09-25 19:54:51

A presença da Igreja Católica na Comunicação Social em Portugal tem de ser repensada. O desafio foi lançado hoje em Fátima por D. João Alves, presidente da comissão episcopal da Conferência Episcopal Portuguesa para esta área.

Falando no final das Jornadas de Comunicação Social que a comissão organizou, o prelado lembrou que as soluções encontradas pela Igreja, há dezenas de anos, não podem permanecer estagnadas. “Hoje, estas soluções têm de ser repensadas. Não falo em acabar com o que existe, mas em ter uma perspectiva, procurar, estar aberto a todo um conjunto de novas realidades”, disse.
O Bispo emérito de Coimbra fora particularmente crítico na abertura das Jornadas, ao considerar que em muitos Meios de Comunicação Social da Igreja “está debilitada a correcta informação acerca do desenrolar da vida do mundo”.
Nas intervenções que inauguraram e encerraram esta iniciativa de debate e reflexão, D. João Alves mostrou-se muito preocupado em lembrar a todos os profissionais da Comunicação Social “que comungam da missão da Igreja” a necessidade de estarem atentos à realidade dos nossos dias e a todos os aspectos da vida eclesial.
“Os jornais têm de se abrir a colaborações e parcerias, reflectir e partilhar essa reflexão”, alertou., acrescentando que “a solução hoje encontrada não tem garantias de continuidade”.
Estas novas formas de colaboração deverão aproveitar a presença que a Igreja já tem na Comunicação Social, desde a ECCLESIA – agência informativa, boletim e programa televisivo -, à RR, passando pelos outros programas televisivos (70x7, O Oitavo Dia) e os jornais/rádios regionais em todo o país.
“Há que, com coragem, utilizar a experiência feita, com os seus limites e aspectos positivos, para que caminhe rumo a novos patamares, com mais qualidade e mais respostas para o mundo de hoje”, realçou.
D. João Alves disse aos presentes que a causa da Comunicação Social no trabalho pastoral da Igreja “não está ainda efectivamente ganha”, pedindo “persistência e criatividade” para a valorizar.

Fonte Ecclesia

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