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Acabar com os equívocos sobre EMRC
2004-04-20 21:21:00

“Já é tempo de acabar com todos estes equívocos, que confundem as famílias cristãs e as eximem de exercer um direito e de cumprir um dever” – apela D. António Sousa Braga, bispo de Angra, numa Nota Pastoral sobre «O Ensino Religioso nas Escolas – Um direito e um dever”. Como reina uma “certa confusão” na interpretação do enquadramento legal da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), o prelado acentua que “este é o momento oportuno para esclarecer: A EMRC é uma disciplina, como qualquer outra, que faz parte do currículo escolar. O seu estatuto de disciplina curricular não depende, nem da boa vontade dos professores, nem do arbítrio das escolas”.

Para quem confunde catequese e EMRC, D. António Sousa Braga sublinha que estas, embora complementares, “são instâncias educativas distintas”. A Catequese é «iniciação» à vida cristã, que se dá no seio de uma comunidade de fé, como é a paróquia. A EMRC “realiza-se na escola, para alunos (crentes e não crentes), a partir da matriz cultural, marcada pelo catolicismo, que define a nossa identidade”. Aos párocos – refere a nota pastoral – pede-se que façam “os devidos esclarecimentos nas Missas Dominicais, nas Catequeses, nas Reuniões de Pais, nos Boletins Paroquiais”.
No arquipélago dos Açores são “cerca de 60% dos alunos matriculados em EMRC. E mais poderiam ser, se os pais estivessem mais atentos e esclarecidos, no momento das matrículas, o que poderá depender também de uma acção mais concertada entre comunidade e Escola”. E adianta: “Estão em causa o bem dos alunos e o futuro da sociedade”.

Fonte Ecclesia

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