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Prémio Internacional para a Liberdade Religiosa Criado em Lisboa
2004-01-15 12:46:33

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) anunciou a criação do Prémio João Paulo II para a Liberdade Religiosa, para distinguir o trabalho de personalidades ou instituições que trabalhem "na promoção da justiça e da paz" e em defesa "de todos aqueles que são vítimas de perseguição religiosa" no mundo.

O prémio, com periodicidade anual, terá o valor de 50 mil euros, verba que a FAIS obterá junto de instituições e empresas ao abrigo da Lei do Mecenato. Destacando o trabalho de pessoas ou instituições de carácter humanitário ou social, a distinção poderá ser atribuída a portugueses ou estrangeiros que desenvolvam essa acção em qualquer ponto do globo. A primeira edição deverá ser anunciada nos primeiros dias de Janeiro de 2005.

Antes disso, e também com a preocupação de atender às situações dos que mais sofrem, a FAIS irá promover, em Outubro próximo, um congresso sobre o desemprego em Portugal. Duas exposições de pintura e de postais de Natal serão organizadas a seguir, para apoiar a Guiné-Bissau.

A criação do prémio internacional foi anunciada sábado à noite, no final de um concerto de Ano Novo, promovido pela fundação, de homenagem ao compositor português Carlos Seixas, cujo tricentenário do nascimento se assinala este ano. Realizado na Igreja de São Roque, em Lisboa, o concerto teve a participação do da Orquestra Barroca Capela Real e do Coro Voces Caelestes.

Criada depois da II Guerra Mundial pelo padre holandês Werenfried van Straten, para apoio aos refugiados e desalojados alemães, a Ajuda à Igreja que Sofre voltou-se depois para o apoio aos cristãos perseguidos em vários países. Nos últimos anos, a acção da organização, entretanto reconhecida pelo Vaticano, alargou-se também ao apoio de projectos das igrejas dos países do Terceiro Mundo. A AIS está instalada em Portugal desde 1995.

Fonte Público

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