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Fundação Ajuda à Igreja que Sofre quer apostar na lusofonia
2003-12-21 09:38:45 A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre sente-se particularmente vocacionada para apoiar os países lusófonos, onde se registam “traumas e um sem número de lacunas e sofrimento”, defendeu, dia 18 de Dezembro, em Lisboa o padre David Sampaio, na cerimónia em que tomou posse como presidente da Assembleia de Curadores da instituição.
O apoio aos países de língua e expressão portuguesa – essencialmente vocacionado para a “preparação de sacerdotes, religiosos e leigos comprometidos” - deverá, segundo afirmou o novo Presidente da Assembleia de Curadores da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, ser entendido no contexto geral da instituição, preocupada com “o constrangimento e sofrimento de igrejas e populações”. O padre David Sampaio, da Congregação do Verbo Divino, reafirmou ainda a fidelidade da instituição à Igreja: a Fundação, disse, “nunca se colocará” em Portugal “como um corpo estranho ou desconhecido. Somos Igreja – adiantou – e queremos estar com a Igreja, em sintonia e em comunhão”. Exemplo desse espírito de cooperação, a Fundação expressou o seu desejo em manter e aprofundar parcerias com instituições como a Conferência Episcopal Portuguesa ou a Universidade Católica, sempre que estiveram em causa “projectos concretos de evangelização em território nacional ou em territórios que dependeram da antiga administração portuguesa”.
D. Tomaz da Silva Nunes, Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa e Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, que presidiu à cerimónia, reafirmou, por sua vez, a importância do trabalho missionário da Igreja, afirmando que a sua acção “não tem limites. Ela é universal: onde há uma parcela de humanidade, sobretudo quando sofre carências materiais e espirituais, aí deve estar a Igreja”. Sublinhando que é nessa “abertura à catolicidade da Igreja” que se situa, “a vários títulos, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre”, D. Tomaz defendeu a necessidade de “uma coordenação de esforços mais eficaz” entre todas as entidades que partilham a mesma “dimensão altruísta de preocupação pelo bem comum”, nomeadamente com a “troca de informações, a partilha de experiências, o diálogo institucional e a ponderação das intervenções”.
O Pe. David Sampaio substituiu no cargo de Presidente da Assembleia de Curadores da Fundação o padre Luís Rocha e Melo, SJ que, numa breve intervenção, recordou também os oito anos em que colaborou estreitamente com a instituição. O padre Rocha e Melo reafirmou, no entanto, a sua vontade em continuar a colaborar com a Fundação que, considerou, “tem agora à sua frente um campo de actuação vastíssimo”. Hans Peter Röethling, Presidente Internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, sublinhou, por sua vez, o contributo dado ao longo dos anos pelo padre Luís Rocha e Melo à frente dos destinos da Fundação.
Fonte Ecclesia
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