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Falta de liberdade religiosa no Afeganistão preocupa Igreja Católica
2003-12-16 13:18:41

A existência de uma efectiva liberdade religiosa no Afeganistão é uma das actuais preocupações da Igreja Católica no país. Segundo o Pe. Giuseppe Moretti, chefe da “missão” da Santa Sé para o Afeganistão, “essa realidade dependerá da maneira com que se interpretar a aplicação da Constituição que está para ser aprovada”.

O texto prevê que o Estado deve conformar-se à Carta das Nações Unidas, aos tratados e convenções internacionais que o Afeganistão assinou, com relevo para a Declaração Universal do Direitos Humanos, o que implica o reconhecimento da liberdade religiosa (artigo 7º). O mesmo projecto de Constituição, todavia, afirma que o Afeganistão é “uma República islâmica” (artigo 1º), que o Islão é a religião do Estado (artigo 2º), que nenhuma lei poderia conter princípios contrários à religião mulçumana (artigo 3º), e que o Estado adoptará as medidas necessárias para promover a educação religiosa, valorizando as mesquitas, as escolas corânicas, e os centros islâmicos (artigo 17).
“É necessário ver como se interpreta a liberdade de culto, isto é, se o artigo 2º se aplicará em sentido restrito ou não, e se as leis continuarão a impedir a construção de igrejas fora das sedes diplomáticas”, explica à Radio Vaticano.

Fonte Ecclesia

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