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A "Não-praticância" Portuguesa
2001-03-06 20:25:01

O apagamento da verdade e a sua substituição pelas verdades, a sociedade regida pelo "grande motor" do produto nacional bruto ou o fenómeno da "não-praticância" (na Igreja, com as ausências das missas da parte dos que se afirmam como católicos e na sociedade com fenómenos como a abstenção eleitoral) são algumas das marcas de transformações vividas pela sociedade portuguesa nas últimas décadas, de acordo com a perspectiva do patriarca de Lisboa, cardeal D. José Policarpo.



A abrir a tarde de ontem, depois de o cardeal Ratzinger ter falado de manhã, as Jornadas de Teologia da Universidade Católica/pólo do Porto voltaram a escutar um "príncipe da Igreja": desta vez, para ouvir o novo cardeal português falar sobre as mudanças que a sociedade nacional tem vivido.

O pluralismo social, ideológico, cultural e religioso, a dimensão do voluntariado - "há temas que nos são queridos [à Igreja] e que a sociedade recupera" - e a experiência de pluralismo no interior da própria Igreja são outros sinais de que a realidade tem mudado.

Perante este quadro, "a Igreja tem mais possibilidades de progredir e de se consolidar do que a própria sociedade civil", concluiu o patriarca de Lisboa. Para isso é necessário que a comunidade dos crentes se assuma como "serviço profético" e como "sinal inquietante e mobilizador" da sociedade.

Fonte Público

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