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João Paulo II proclamou novos cardeais
2003-10-21 22:17:14

João Paulo II proclamou 31 novos cardeais – um dos quais “in pectore” -, a maior parte dos quais fará parte do colégio dos eleitores, numa cerimónia na Praça de São Pedro que ainda está a decorrer. Passam assim a ser 135 os eleitores de um futuro Papa, dado que neste momento esse é o número de cardeais com menos de 80 anos.

O Papa leu, com uma voz fatigada, a formula litúrgica que eleva à dignidade cardinalícia os prelados.
Com o consistório desta manhã, o nono no Pontificado de João Paulo II, o Colégio cardinalício conta com 196 membros, muitos já com mais de 80 anos. E, até ao final do ano, mais 4 ultrapassarão também essa barreira que confere a possibilidade de participar na eleição de um futuro Papa.
O Consistório que se realiza hoje e amanhã no Vaticano reparte os membros dos mais próximos conselheiros do Papa por 58 nacionalidades. Dos 135 cardeais com menos de 80 anos, 66 são da Europa, 24 da América Latina, 14 da América do Norte, 13 de África, 13 da Ásia e 5 da Oceânia. Para o Papa "os candidatos à dignidade cardinalícia provêem de várias partes do mundo e desempenham diversas missões ao serviço do povo de Deus; neste grupo espelha-se bem a universalidade da Igreja com a multiplicidade dos seus ministérios".
João Paulo II nomeou 130 dos cardeais com direito a voto. Apenas 5 foram nomeados pelo seu antecessor, Paulo VI.
Na cerimónia concluída há momentos João Paulo II entregou o barrete cardinalício aos 30 novos cardeais e a festa do Consistório continua esta tarde com a “visita de cortesia” aos 30 novos cardeais. Amanhã, dia em que se celebram os 25 anos da Abertura do Pontificado do Papa João Paulo II, este entregará o anel a cada um dos novos cardeais.
O único dos novos cardeais proveniente das Igrejas lusófonas é o Arcebispo do Rio de Janeiro, D. Eusébio Oscar Sheid.

CARDEAIS PARA SERVIR, PEDIU O PAPA
Na homilia de João Paulo II foi pedido aos cardeais que “morram para si mesmos e se façam servos humildes e desinteressados dos irmãos, fugindo a qualquer tentação de carreira e promoção pessoal”.
Em nome dos outros novos Cardeais, D. Jean-Louis Tauran assegurou ao Papa que “consigo queremos anunciar aos nossos contemporâneos o único Redentor do homem”.

A LISTA DOS NOVOS CARDEAIS
Os novos cardeais que trabalham na Cúria Romana serão:
D. Jean-Lius Tauran, secretário vaticano para as Relações com os Estados (França);
D. Renato Raffaele Martino, presidente do Conselho para a Justiça e a Paz (Itália);
D. Francesco Marchisano, presidente da Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja (Itália);
D. Julián Herranz, da Prelatura do Opus Dei, presidente do Conselho Pontifício para a Interpretação dos Textos Legislativos (Espanha);
D. Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde (México);
D. Stephen Fumio Hamao, presidente do Conselho Pontifício para os Migrantes e Itinerantes (Japão);
D. Attilio Nicora, presidente da Administração do Património da Sé Apostólica (Itália).

19 de outras tantas Igrejas locais:
D. Angelo Scola, patriarca de Veneza (Itália)
D. Anthony Olubunmi Okogie, arcebispo de Lagos (Nigéria);
D. Bernard Panafieu; arcebispo de Marselha (França);
D. Gabriel Zubeir Wako, arcebispo de Khartoum (Sudão);
D. Carlos Amigo Vallejo, arcebispo de Sevilha (Espanha);
D. Justin Francis Rigali, arcebispo de Filadélfia (Estados Unidos);
D. Keith Michael Patrick O’Brien, arcebispo de Santo André e Edimburgo (Escócia);
D. Eusébio Oscar Scheid, SCI, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (Brasil);
D. Ennio Antonelli, arcebispo de Florença (Itália);
D. Tarcicio Bertone, arcebispo de Génova (Itália);
D. Peter Kodwo Appiah Turkson, arcebispo de Cape Coast (Gana);
D. Telesphore Placidus Toppo, arcebispo de Ranchi (Índia);
D. George Pell, arcebispo de Sydney (Austrália);
D. Josip Bozanic, arcebispo de Zagreb (Croácia);
D. Jean.Baptiste Pham Minh Mân, arcebispo de Ho Chi Minh (Vietname);
D. Rodolfo Quezada Toruño, arcebispo de Guatemala (Guatemala);
D. Philippe Berbarin, arcebispo de Lyon (França);
D. Péter Erdõ, arcebispo de Esztergom-Budapest (Hungria);
D. Marc Oullet, PSS, arcebispo de Quebec (Canadá);

Por último, João Paulo II nomeou cardeais quatro sacerdotes que se destacaram por um particular serviço à Igreja. Trata-se do Pe. George Marie Martin Cottier, dominicano, teólogo da Casa Pontifícia (Suíça); de Gustaaf Joos, da diocese de Gand (Bélgica); do Pe. Tomas Spidlik, jesuíta da República Checa, homem de profunda espiritualidade inspirada na tradição oriental e o padre Stanislas Nagy, dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Polónia).

Fonte Ecclesia

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