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Saúde do Papa nas Preocupações dos Peregrinos em Fátima
2003-10-14 21:34:54

O débil estado de saúde do Papa João Paulo II esteve ontem presente nas cerimónias que encerraram a peregrinação de 13 de Outubro, no Santuário de Fátima.

O bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, enviou um telegrama para o Vaticano, no qual se pode ler: "Milhares de peregrinos, originários de diferentes países, partilhando a mesma fé cristã (...) rezaram para que o nosso querido João Paulo II seja protegido."

"O Papa é um farol e nós não queremos que ele se apague", afirmou Maria Clara, uma das peregrinas, citada pela Lusa. "O que me fez vir cá desta vez foram os problemas de saúde" do Papa, acrescentou, com lágrimas nos olhos.

O mesmo sentimento era partilhado por peregrinos estrangeiros: "É uma pessoa maravilhosa que não merece encontrar-se neste estado", afirmou John Carpitiani, um americano que pela primeira vez se deslocou ao santuário português. "O Papa João Paulo II representa a renovação da Igreja Católica e eu espero que o seu sucessor prossiga na mesma via", acrescentou.

As cerimónias, de acordo com dados citados pela Lusa, tiveram a participação de um número de peregrinos inferior ao do ano passado - a que não será alheio o facto de o dia 13 ter calhado, desta vez, a uma segunda-feira - com o recinto a apresentar diversas clareiras. No sábado e no domingo foi-se registando muita afluência e terá havido pessoas a preferir regressar a casa anteontem, como admitiu o comandante da PSP no local, Levy Correia.

Ontem, muitos peregrinos foram afectados pela falta de água que atingiu algumas zonas da cidade, provocada pelas obras de requalificação numa zona adjacente ao santuário. Várias pessoas protestaram com a situação, que atingiu diversas unidades hoteleiras, vendo-se obrigadas a recorrer às casas de banho do santuário, que são alimentadas por um reservatório próprio.

Durante a celebração, presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, esteve presente também uma delegação de bombeiros católicos, depois dos incêndios que, no Verão passado, destruíram 400 mil hectares de floresta portuguesa e provocaram 20 mortos.

Esta peregrinação de Outubro ficou também assinalada pela presença da cruz utilizada nas Jornadas Mundiais da Juventude. Com cerca de 3,8 metros de altura, a cruz será usada também em Lisboa no próximo sábado, numa cerimónia que assinala os 25 anos do pontificado de João Paulo II.

Fonte Público

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