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Guião - Outubro Missionário
2003-10-02 21:52:06

1. Este Guião contém um tema para cada semana de Outubro. Propõe uma reunião mensal que pode integrar um momento de reflexão e um momento de oração. Sugerimos que escolham o dia mais conveniente para o encontro na paróquia, nas reuniões dos grupos e movimentos.

2. Seria conveniente aproveitar a introdução deste Guião, a mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões e a Mensagem do Presidente da Comissão Episcopal das Missões para os momentos de catequese ou encontros com jovens e adultos.

3. Os comentários bíblicos às leituras de cada domingo podem ajudar os padres a preparar as homilias, os encarregados da liturgia a preparar as celebrações e todos os cristãos a viver, de forma mais missionária, este mês de Outubro.

4. Este Guião apresenta algumas propostas cele-brativas: uma Vigília de Oração Missionária, mais voltada para os jovens, um Rosário Missionário e a Missa pela Evangelização dos Povos.

5. Há ainda um desafio ao futuro, através de um texto que dá sugestões práticas quanto à continuidade da vivência do Outubro Missionário. Sugerimos que as debatam e, a partir delas, elaborem compromissos concretos numa perspectiva missio-nária.

6. Multiplicam-se os projectos de geminação de paróquias e as celebrações de envio e acolhimento de Missionários (Padres, Irmãs, Irmãos e Leigos). Podem encontrar-se neste Guião bons subsídios para preparar e organizar tais eventos.

Contemplacão e Missão - semana 0
28 DE SETEMBRO A 5 DE OUTUBRO

«Sentir-me-ei verdadeiramente feliz por trabalhar convosco na salvação das almas; foi com essa finalidade que me fiz carmelita; não podendo ser missionária pela acção, quis sê-lo pelo AMOR e pela PENITÊNCIA»
Amo a Igreja, minha Mãe. Sei que o mais pequeno acto de puro amor lhe é mais útil que todas as outras obras juntas».
(Sta. Teresinha)
Introdução

É com Sta. Teresa do Menino Jesus, Padroeira principal de todos os missionários e missionárias, que introduzimos as nossas reflexões do Outubro Missionário.
Maria Francisca Teresa Martin nasceu no seio de uma família profundamente cristã. Quando contava catorze anos despertou para a dimensão missionária ao ver uma estampa de Cristo Crucificado sangrando, que suscitou nela profundas emoções, como o narra o seguinte facto: «O grito de Jesus na Cruz: “tenho sede!” ressoava também continuamente no meu coração. Estas palavras acendiam em mim um ardor desconhecido e muito vivo [...] Sentia-me devorada pela sede de almas. Dócil e atenta às mínimas moções do Espírito de Deus em si, Santa Teresinha entrega-se filial e confiante a Jesus, para com Ele dar a vida pela salvação da humanidade.
É na oração e contemplação da gratuidade do amor de Deus que Teresinha encontra a chave da sua vida: ser missionária, sendo Carmelita, pelo Amor e pela Penitência.

Símbolo: Cruz (ou Crucifixo) colocado de forma bem visível para todos.

Escuta da Palavra
Mc. 9, 38-48

Jesus não é monopólio da comunidade cristã. Discute-se, neste trecho do Evangelho, o problema de quem pode agir «em nome de Jesus». Às vezes os que consideramos adversários a combater e a contestar são os que se revelam amigos leais. Como os Apóstolos, em vez de nos alegrarmos, somos levados a proceder com exclusivismo arrogante e sectário, por haver quem realize obras boas, não pertencendo à nossa Igreja. Há cristãos que procuram ignorar, esconder, minimizar o bem realizado por quem não partilha a sua fé. Não conseguimos alegrar-nos com gestos de amor realizados por outros!
A resposta de Jesus (9, 33-37) lembra que o seu Espírito actua em toda a gente, não está limitado a nenhuma fronteira. Assim, quem se empenha em libertar os seus irmãos de toda a espécie de males é dos nossos, «é por nós».
Relações dentro da comunidade. Jesus no versículo 42 refere-se aos «pequeninos que crêem». São os membros da comunidade que procuram dar os primeiros passos com dificuldade no seguimento de Jesus e cuja fé é ainda frágil. Quem causar o seu afastamento de Cristo terá de carregar com uma responsabilidade muito grave.
Relações consigo mesmo. Os versículos 43-48 continuam o tema do escândalo, agora em relação a si próprio, causar a si mesmo um obstáculo à fé, ao seguimento de Jesus. É uma advertência contra as tentações da falsa segurança, contra a auto-suficiência que não quer seguir a Jesus, dar a vida servindo-O nos irmãos.
Cântico de louvor

A palavra torna-se oração universal
Senhor, aumentai a nossa fé e o nosso amor!

1 - Vós, Senhor, que nos chamais a colaborar convosco na salvação do mundo dai-nos um coração livre para Vos louvar e amar. Oremos
2 - Senhor, pedimos por cada crente, para que sempre mais comprometidos no seguimento de Cristo se abram à conversão do coração e se tornem bem firmes na fé.
Oremos.

3 - Nós Vos louvamos, Senhor, porque não cessais de nos chamar a compartilhar da missão de Cristo. Aumentai a nossa fé no poder da Oração e do serviço, para colaborarmos com os missionários/as nas suas tarefas de evangelização.
Oremos.

4 - Senhor, enviai mais operários para a vossa vinha para que todos os povos vos conheçam e vos amem.
Oremos.

Pai Nosso...

Senhor, nosso Deus e nosso Pai, dai-nos a inteligência do coração para Vos escolhermos como nosso único Mestre e Senhor, e nos entregarmos de todo o coração ao serviço do vosso Reino nos irmãos. Por Nosso Jesus Cristo que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

A Palavra torna-se acção

A nível pessoal e familiar: criar espaços de silêncio e oração, para meditar e escutar a Palavra de Deus; para escutá-Lo e acolhê-Lo no irmão pobre e necessitado, crente ou não crente; abrir os olhos e o coração para descobrir o bem onde quer que ele se encontre.

A nível de comunidades: juntamente com o pároco, motivar para a vivência do mês missionário, propondo um encontro semanal de oração e de reflexão sobre a dimensão missionária da Igreja.

Terminar com a benção um cântico missionário.

Oração - semana 1
5 a 12 de OUTUBRO

1. Introdução

A oração é fundamental na vida do cristão. É pela oração que entramos em íntima comunhão com Deus, que nos pomos à sua escuta para estarmos disponíveis para aquilo que Ele nos pedir. É por Jesus Cristo que nos dirigimos ao Pai. A oração leva-nos a ultrapassar os limites do nosso horizonte pessoal, para nos encontramos com toda a humanidade. Nada nem ninguém é estranho à oração da Igreja porque nada nem ninguém é excluído da oração de Cristo. A oração é um tempo forte que reune e une toda a comunidade.


Guia: Que a graça e a misericórdia de Deus Nosso Pai, o amor de Jesus nosso irmão e a força do Espírito Santo estejam no meio de nós.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no seu grande amor.

2. Escuta da palavra:
Ef. 1, 3-10

Bendito seja Deus e Pai de Nosso senhor Jesus Cristo, que do alto dos céus nos abençoou com toda a espécie de bênçãos em Cristo: foi assim que Ele nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos. Predestinou-nos para sermos seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo, por sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, pela qual nos tornou agradáveis em seu Filho. É n’Ele que temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados segundo a riqueza da sua graça, que abundantemente derramou sobre nós, com plena sabedoria e discernimento, dando-nos a conhecer o mistério da sua vontade, segundo o beneplácito que n’Ele de antemão estabelecera para ser realizado ao completarem-se os tempos: reunir sob a chefia de Cristo todas as coisas que há no céu e na terra”.

Guia: Este texto que S. Paulo escreveu leva-nos direito à fonte da missão: a Missão nasce no seio da Trindade de Deus.
O projecto de Deus é salvar todos os homens, por meio de seu Filho. É neste projecto que a missão tem a sua vertente mais profunda. Foi Deus e não a Igreja que concebeu o plano de salvar todos os homens e de os pôr em comunhão com Ele.
Deus é como uma fonte que não pode conter as águas que nela nascem. É esse amor que brota da Trindade de Deus que passa para as nossas mãos.
A nossa colaboração missionária consiste apenas em nos deixarmos tocar e envolver por esse plano amoroso de Deus. Não há outra maneira de sermos fiéis à missão, senão aproximarmo-nos da fonte para captar as suas águas e bebermos desta nascente. É isso que faz a oração. É por ela que Deus nos comunica os seus segredos.
Este contacto directo com a fonte, ou seja a oração, é fundamental para entrarmos em contacto com a missão do Pai. A oração é a porta natural por onde se entra nessa intimidade de Deus. A primeira graça da missão é fazer do apóstolo um confidente de Deus, um homem e uma mulher da sua intimidade. O que faz o missionário não é em primeiro lugar anunciar Cristo aos outros, mas deixar-se habitar pelo amor do Pai. O apóstolo, ou seja, cada um de nós, é assim a primeira terra de missão, da missão do Verbo que através dos sinais mais simples do pão e do vinho, da palavra e do gesto, da amizade e da festa, da dor e do amor, todos os dias vem ter connosco e pôr a sua mesa no meio de nós.
Anunciar o Reino é deixar transparecer este estado de graça, que se vê na luz do nosso olhar. O olhar deslumbrado de “quem viu o Senhor” e vive na sua casa. É uma missão por contágio.
Leitor 1: “Bendito seja Deus...” O louvor e a acção de graças, fazem parte de um coração radiante por esta novidade e por esta bênção de Deus que nos atinge no mais profundo do nosso ser.

Leitor 2: Não se podem separar o anúncio e o louvor porque há coisas que só podem ser anunciadas a louvar e a bendizer.

Leitor 3: O amor que se anuncia não é uma informação que se dá, mas uma festa que se celebra. A missão é de facto bênção, louvor, contemplação.

Leitor 4: Se a contemplação é a maneira mais profunda de conhecer e “ver” a Deus, o louvor é a linguagem mais apropriada para o anunciar.
Foi o primeiro anúncio dos apóstolos depois do Pentecostes: “ Ouvímo-los narrar nas nossas línguas as maravilhas de Deus”.

Perguntas: O que é a oração para si: dizer muitas palavras, de cor e a correr, para despachar?
Será que Deus não sabe aquilo que nos faz falta?

Leitor 1: Quando os apóstolos pediram a Jesus que os ensinasse a rezar, Jesus ensinou-os a rezar não individualmente, mas como comunidade, reunida à volta do Pai. E a oração que lhes é ensinada é o Pai Nosso, uma oração universal, de profundo alcance missionário.

Leitor 2: Antes de mais, coloca-nos diante de Deus. A palavra chave desta oração, aquela que a distingue de todos os outros modelos de oração é a palavra ”Abbá” Papá. Diante de Deus todos somos bébés.

Leitor 3: A oração do Pai Nosso é a oração de quem não sabe viver sem o Pai. Por isso lhe pedimos tudo: até o pão de cada dia, até para nos dar a mão e não nos deixar cair. Um Pai que é de todos.
Leitor 4: É a nossa relação com Deus Pai, que nos aproxima e irmaniza, quebrando todas as distâncias. Diante do mesmo Pai, não há distinção de raças, de cores, de línguas. Todos somos a família de Deus.

Leitor 1: A descoberta dos outros como nossos irmãos percorre toda a segunda parte do Pai Nosso. Para eles pedimos o pão e a libertação do mal; a eles damos o nosso perdão e o nosso amor.

Leitor 2: O pão que para eles pedimos não é só o pão que mata a fome, mas também o pão da fé, o pão da liberdade e dos direitos humanos, o pão da justiça, e do amor.

Leitor 3: Todo o pão que ajuda o homem a crescer como pessoa, como nosso irmão e filho de Deus. Um pão que pedimos a Deus mas que nós mesmos temos que dar e distribuir.

Leitor 4: Porque somos irmãos também o nosso perdão é gratuito. É um perdão sem factura, como só as crianças sabem perdoar.

3. A Palavra torna-se Oração Universal

Juntos com a criação inteira, elevemos com toda a confiança a Deus nosso Pai as nossas preces:

1. Para que saibamos ter um coração de filhos que se entregam confiantes nos braços de seu Pai, oremos...

2. Para que saibamos escutar e aceitar o que o Senhor nos pede a cada dia, oremos...
3. Para que estimemos a criação como o primeiro berço que Deus criou para nos acolher, oremos...
4. Para que saibamos repartir o pão que Deus deu a todos para nosso sustento, oremos...
5. Para que o pão da justiça e da fraternidade seja por nós partilhado entre todos os homens, oremos...
6. Para que o nosso coração abrace todos os povos e raças como filhos do mesmo Pai, trabalhando pela concórdia, oremos...
(Podem acrescentar outras intenções...)

Deus, nosso Pai, que nos criastes por amor e com amor velais por cada um de nós, dai-nos a verdadeira sabedoria para cumprirmos fielmente o que nos mandais. Te pedimos por Cristo Senhor nosso.

4. A Palavra torna-se acção

Durante a semana arranjar algum tempo para rezar: mais do que dizer muitas palavras, melhor seria escutar o que Deus tem para nos dizer: a nível pessoal, famíliar, a respeito do nosso trabalho, com relação à nossa comunidade cristã.
Poderíamos servir-nos da Bíblia, lendo algum texto pequeno e ficar em meditação: tomar uma tarefa, uma resolução que procuraremos viver ao longo do dia ou semana.

Bênção

O Senhor te abençoe e te proteja. R/ Amen
O Senhor faça brilhar sobre ti o seu rosto sereno. R/ Amen
O Senhor volte para ti o seu olhar e te conceda a Paz. R/ Amen

Canto final

O Sacrifício - semana 2
13 a 19 de OUTUBRO



1. Introdução

S. Paulo (Rom 12,1 ) exorta-nos a que ofereçamos a nossa vida “ como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus”, configurando-nos assim com Cristo, o único e eterno Sacerdote, que por amor se entrega a si mesmo ao Pai, dando a Sua vida em sacrifício pela redenção de toda a humanidade numa prova de amor levada até às últimas consequências – a morte na cruz. Pela Sua morte, Cristo é a vítima cujo sangue constitui a Nova Aliança e o meio de reconciliação (Rom. 3, 25) pelo qual os pecados são perdoados e os homens reconciliados com Deus.
Baptizados em Cristo, somos participantes do Seu múnus sacerdotal por meio do chamado sacerdócio comum dos fiéis. Como povo sacerdotal, somos chamados, na vida e na Eucaristia (único e verdadeiro sacrifício), a unir-nos a Cristo glorioso (e ao Seu Corpo Místico – a Igreja) para com Ele, por Ele e n’Ele oferecermos ao Pai, em espírito de amor, a nossa vida com tudo o que nos é dado viver no nosso quotidiano – alegrias, trabalhos, sofrimentos - colaborando com Ele na salvação do mundo. Desta forma, a oferta da nossa vida transformar-se-á num verdadeiro sacrifício espiritual, vivo e santo, agradável a Deus, com valor redentor. Conscientes da dimensão salvífica da oferta da nossa vida, perseveremos na Fé e na fidelidade à nossa missão, apesar do sofrimento ou das dificuldades que porventura possam surgir, doando, como Jesus, a nossa vida em sacrifício pelos outros, numa estreita colaboração com a obra missionária. Façamos do Outubro Missionário e do Rosário um tempo favorável ao desenvolvimento do nosso espírito missionário que, no dizer de João Paulo II “ deve constituir a paixão da cada cristão: paixão pela salvação do mundo e compromisso ardente em instaurar o reino do Pai.”

Cântico: A messe é grande... (ou outro)
Guia: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Todos : Ámen

2. Escuta da Palavra

Leitura do Decreto do Concílio Vaticano II -AD GENTES – sobre a actividade missionária da Igreja- Capítulo VI, n.º 36

Como membros de Cristo vivo e a Ele incorporados e configurados não só pelo Baptismo mas também pela Confirmação e pela Eucaristia, todos os fiéis estão obrigados, por dever, a colaborar no crescimento e na expansão do Seu corpo para o levar a atingir, quanto antes, a sua plenitude. Por isso, todos os filhos da Igreja tenham consciência viva das suas responsabilidades para com o mundo, fomentem em si um espírito verdadeiramente católico, e ponham as suas forças ao serviço da obra da evangelização. Saibam todos, porém, que o primeiro e mais irrecusável contributo para a difusão da fé, é viver profundamente a vida cristã. Pois o seu fervor no serviço de Deus e a sua caridade para com os outros é que hão-de trazer a toda a igreja o sopro de espírito novo que a fará aparecer como um sinal levantado entre as nações, como “ luz do mundo”(Mt. 5, 14) e “ sal da terra” (Mt. 5,13). Este testemunho de vida produzirá mais facilmente o seu efeito, se for dado conjuntamente com as outras comunidades cristãs, segundo as normas do decreto sobre o ecumenismo.
Deste espírito renovado brotará espontaneamente a oferta de orações e de obras de penitência a Deus, para que fecunde com a sua graça a acção dos missionários; dele nascerão vocações missionárias e sairão os recursos de que as missões necessitam...

Cântico: “Dá-nos um coração grande para amar” (ou outro cântico que favoreça a interiorização da Palavra).
3. A Palavra torna-se Oração Universal

Invoquemos humildemente o Pai de misericórdia, dizendo:

Ouvi, Senhor, a nossa prece.

1 Pai Santo, por toda a Igreja, para que seja instrumento de concórdia e de unidade entre todos os homens e sinal de salvação para todos os povos, nós Vos rezamos:

2 Pai Santo, por todos os sofredores do mundo inteiro - os doentes, os rejeitados, os abandonados, os oprimidos e injustamente explorados, os que são vítimas da violência e da guerra, os que vivem tristes, angustiados, desesperados, nós Vos rezamos:

3 Pai Santo, pelas famílias desunidas ou infelizes, para que, vencendo o egoísmo, saibam encontrar formas de reconciliação mútua e passem a viver em comunhão de paz e alegria, nós Vos rezamos:

4 Pai Santo, para que os homens se disponham sinceramente a viver em paz uns com os outros, como é da Vossa vontade, nós Vos rezamos:

5 Pai Santo, por todos os que trabalham na vinha do Senhor, para que não desfaleçam com as dificuldades, nós Vos rezamos:

6 Pai Santo, pelos missionários que sofreram o martírio em terras de missão, para que o seu sofrimento seja semente de esperança e o seu testemunho de amor a Cristo esteja sempre vivo entre os cristãos, nós Vos rezamos:

Guia: Suba até Vós, ó Pai de misericórdia, a nossa prece e desça sobre nós a Vossa bênção, a fim de merecermos no tempo e na eternidade a graça da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amen.
4. A Palavra torna-se acção

Acolhamos a Palavra da Igreja através da qual o Senhor nos chama a colaborar com Ele na obra da evangelização. Assumamos conscientemente o nosso baptismo, empenhando-nos seriamente na actividade missionária :

1. O testemunho de vida é o primeiro e mais irrecusável contributo para a difusão da fé. Viver mais ao jeito de Jesus: na prática religiosa, no lar, no trabalho, na escola, nos tempos livres, com os vizinhos, os amigos, etc.
2. Fazer em cada dia a oferta da própria vida como sacrifício agradável a Deus, em solidariedade com todos os que mais precisam de ajuda e com a actividade missionária da Igreja.
3. Junto dos doentes, idosos e outros, ajudá-los a perceber o valor da sua oração, rogando a Deus que fecunde com a Sua graça a acção dos missionários e os faça crescer em santidade.

Em unidade com toda a Igreja, rezemos a Deus Pai como Jesus nos ensinou:

Pai Nosso... (Pode ser cantado.)

Bênção final

Cântico missionário

Partilha - semana 3
20 a 26 de OUTUBRO

“Em Tessalónica e por duas vezes me enviastes socorro para as minhas necessidades” (Flp 4,16).
“Possuir um bem não é somente tê-lo para si. É antes de tudo saber partilhá-lo. Desejar somente para si, sendo incapaz de partilhar, não é possuir. É ser possuído”.
(Abbé Pierre)

1. Introdução

Os nossos corações estão ainda a vibrar com a celebração do Dia Mundial das Missões. Trata-se realmente de um acontecimento que marca o caminhar da Igreja. Ela é, por natureza, missionária. Em muitos lugares ainda é muito difícil fazer realidade certos projectos. Muitas vezes os meios económicos são demasiado escassos ou quase não existem. Como ficar indiferente a estas situações?! Sabemos que a partilha dos bens é uma maneira de viver a solidariedade e testemunhar a comunhão eclesial. Diz-nos Abbé Pièrre que “possuir um bem não é somente tê-lo para si”. Sinta você também o convite que o seu irmão lhe faz em diversos lugares do mundo de partilhar com ele daquilo que tem. Deixe que o olhar desse seu irmão o incomode até que lhe possa abrir a sua mão.

Cântico missionário

Saudação

Sabemos que 20% da população mundial continua a consumir 80% da riqueza. Que fica para os outros 80%? Tão somente os 20% que restam. Neste nosso mundo continuam a morrer, por dia, 24.000 mil pessoas devido à fome ou a doenças curáveis.
Dar e dar-se. “A felicidade está mais em dar do que em receber” (Act 20,35). Esta é uma atitude que não se apresenta hoje como ‘politicamente correcta’. Parece que tudo se faz por um preço! Deixemos que a Palavra hoje proclamada não seja só escutada, mas que também nos nossos corações ela seja como a chuva que rega o terreno onde cai. Se nos deixarmos tocar pela Palavra de Deus as nossas vidas serão transformadas.

2. Escuta da Palavra

“O mandamento do amor” (Lc 10,25-28)
“Levantou-se, então, um doutor da Lei e perguntou-lhe, para o experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para possuir a vida eterna?» Disse-lhe Jesus: «Que está escrito na Lei? Como lês?»
O outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.» Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem; faz isso e viverás.»”

Partilha da Palavra

Neste momento, pode-se apresentar um testemunho missionário ou tentar que as pessoas partilhem a Palavra anunciada. É fundamental ter em conta que o mandamento do amor não é uma realidade exterior ao ser humano. O homem tem a sua origem no Amor (é imagem de Deus) e realiza-se no Amor. A primeira carta de João (1Jo 4,8) afirma que Deus é amor. Pela fé respondemos à Palavra numa entrega livre e de forma total a Deus. Mas sabemos que a fé sem obras está morta (Tg 2,17). O divórcio entre a fé e a vida diária é dos maiores erros deste nosso tempo.

Leitura do poema de Sofia de Melo Breyner:
Cantada de paz

Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar.
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.

3. A Palavra torna-se Oração Universal

Guia: Senhor Jesus, nós que ouvimos afirmar às Nações Unidas que mais de um bilião de homens vivem no meio da pobreza, dá-nos um coração de carne para que não somente vejamos tudo, mas que nos sintamos desafiados na procura de respostas.

Todos: Que o irmão necessitado não me deixe in- diferente.

1. Que os nossos corações sejam cada vez mais sensíveis às necessidades dos nossos irmãos.
2. Que o ‘vai e faz o mesmo’ de Jesus ao doutor da lei, seja também para nós hoje um desafio às nossas consciências muitas vezes adormecidas.
3. Que o ver, o ouvir e o ler nos leve realmente a não poder ignorar estas realidades que se apresentam e a entender que não se trata de um mundo virtual.
4. Numa sociedade onde a indiferença parece querer ocupar sempre mais espaço, ajuda-nos Senhor a não nos afastarmos do Evangelho que é Vida para todos.
5. Que a escuta do Evangelho desperte em nós a atenção para com os marginalizados de hoje da nossa sociedade.
6. Que seja impossível para nós ficarmos indiferentes ao olhar triste das crianças.
7. Dá-nos a Tua força, Senhor, para que possamos ser verdadeiras testemunhas junto dos nossos irmãos.
8. Ajuda-nos, Senhor, a entender a lógica de que a felicidade está mais em dar do que em receber.

Guia: Em comunhão com todos os nossos irmãos e irmãs e tendo presente o olhar daqueles que hoje nos desafiam com a sua situação necessitada rezemos de mãos dadas a oração que Jesus nos deixou: Pai Nosso.

4. A Palavra torna-se acção

É fundamental reconhecer que em cada época que os cristãos se afastaram do Evangelho ou o viveram de forma tépida esqueceram igualmente os pobres. Quando isto acontece a caridade deixa de ser essa verdadeira energia espiritual que envolve todo o mundo cristão. É essa energia espiritual que nos leva a aproximarmo-nos das chagas escondidas na sociedade para as transformar. A caridade rompe todos os muros, leva a que as pessoas se aproximem e se sintam irmãos.
S. João de Deus, quando andava pelas ruas de Granada a pedir esmola para o seu hospital, repetia com insistência: “irmãos, fazei bem a vós mesmos”. Ou como afirmava S. Ambrósio de Milão: “não é do teu bem que tu distribuis aos pobres, mas tu lhe devolves o que já lhe pertence”. Ou como nos diz o texto bíblico: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade” (1 Jo 3,18).
Que a nossa comunidade descubra os meios mais adequados para ser solidária hoje com aqueles que esperam ansiosamente essa solidariedade.

Benção e cântico final

Vocação - semana 4
27 de OUTUBRO a 3 de NOVEMBRO

1. Introdução

Neste encontro faremos uma evocação do Baptismo, no qual fomos consagrados a Deus para uma vida nova, em união com Cristo: Escutaremos a Palavra que nos convida a sermos sal e luz do mundo. Seremos interpelados pela luz do mundo que é Cristo e finalmente, pediremos o dom das vocações de carisma missionário para a Igreja, confiando esta causa a Maria, Mãe de todas as vocações.

Evocação do baptismo

(Preparar uma vela e um recipiente com água. Entretanto vai-se cantando um cântico)

Guia: Deus todo poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que pelo Baptismo, nos regenerou pela água e pelo Espírito Santo e nos perdoou todos os pecados, nos guarde com a sua graça, em Jesus Cristo Nosso Senhor, para a vida eterna.

Todos: Ámen

2. Palavra de Deus
Mt 5,13-16

(Reflexão sobre a vocação cristã dos baptizados como sal e luz do mundo)

Invocações a Cristo

(Duas pessoas, diante da assembleia mostram a água e a luz. Outras duas, proclamam as invocações de forma alternada)

1. Cristo, sê a luz para os nossos caminhos.
2. Senhor Jesus, sê o farol para os nossos passos.
1. Cristo, abre-nos os tesouros da vida!
2. Senhor Jesus, diz-nos toda a verdade sobre a nossa vida
1. Cristo, ensina-nos a viver!
2. Senhor Jesus, dá-nos a conhecer a nossa altíssima vocação baptismal.
1. Cristo, faz-nos apreciar a nossa dignidade de pessoas.
2. Senhor Jesus, torna-nos promotores e defensores da vida.
Guia: Fixemos o nosso olhar em Cristo, aqui representado pelos símbolos da luz e da água.
(Fundo musical, enquanto o animador ou um leitor diz pausadamente cada uma das frases seguintes.)

n Deixai-vos interpelar pelo amor de Cristo! (pausa)
n Reconhecei a sua voz que ressoa no vosso coração! (pausa)
n Acolhei a Sua luz penetrante! (pausa)
n Não tenhais medo do radicalismo das sua exigências! (pausa)
n A luz de Cristo abra os caminhos da vossa vida! (pausa)
n Cristo vos leve a amar a Sua Igreja e a sua missão! (pausa)
n Ele que vos amou primeiro, ama-vos até ao fim! (pausa)
n Se Ele pede muito, sabe que podeis dar muito! (pausa)
n Cristo chama-vos. Empenhai-vos na Sua Igreja! (pausa)
n Estai prontos a dar a vossa vida para o serviço de Deus!
(pausa)

TESTEMUNHO VOCACIONAL

Guia: É bom estar ao serviço de Cristo. O Seu amor enche-nos de alegria. Partilhar esse amor e alegria com os outros fá-los crescer em nós. Ides receber a luz: é Cristo que vos ilumina e aquece. No seu amor encontrais a força para cultivar a vida e a vocação. Recebei essa luz e reagi à cultura da morte com a cultura da vida.

(O Guia entrega a vela acesa dizendo a cada um:”Reage à cultura da morte com a cultura da vida”, enquanto se canta um cântico adequado)

3. A Palavra torna-se Oração Universal

Guia: Por Cristo, luz do mundo, supliquemos ao Pai:
Dai-nos Senhor a vossa luz, e ouvi a nossa prece.
1. Pelos bispos, para que se empenhem na evan-gelização da família.
Supliquemos:
2. Pelos catequistas, para que apresentem o dom das vocações que o Senhor concede à sua Igreja.
Supliquemos:
3. Pelos pais, para que acolham com fé o chamamento dos seus filhos.
Supliquemos:
4. Pelos membros das famílias religiosas e institutos seculares, para que sejam testemunhas da alegria no serviço do Senhor.
Supliquemos:
Guia: Em comunhão com todos os que acreditam em Deus Pai, rezemos a oração que a todos nos faz filhos e filhas de Deus.

Pai Nosso...

Guia: Senhor Jesus, enviai sobre nós o vosso espírito; que Ele nos conduza a testemunhar o amor de Deus e a irradiar a luz do Seu Evangelho. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.


4. A Palavra torna-se acção

– Valorizar o tema durante toda a semana
– Que a oração pelas vocações seja uma prioridade para todos os grupos da paróquia.
– Se possível criar um grupo que tenha como função o SOS vocacional.

Cântico final

[Elaborado por: Missionários e Missionárias Portugueses AD Gentes]


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