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A última missão De Mello
2003-08-20 23:52:16

Bangladesh, Sudão, Moçambique, Peru, Ruanda, Kosovo, Timor-leste e Iraque. Foram os palcos onde Sérgio Vieira de Mello trabalhou para que povos ultrapassassem crises e dramas sociais e políticos. Em Bagdad, terminou o seu trabalho pela paz no mundo, por causa da explosão terrorista.

Brasileiro, 55 anos. Os últimos 33 foram ao serviço das Nações Unidas. A sua missão no Iraque estava prestes a terminar. Depois, retomaria, a templo pleno, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos, que assumiu em 2002, substituindo Mary Robinson.

Apontado como sucessor de Kofi Anan, cumpria o mandato durante quatro meses, encontrar as bases para a reconstrução do Iraque. “A nossa segurança dependerá da reputação da ONU, da sua capacidade de fazer entender aos iraquianos a nossa séria vontade de lhes dar uma mão para se colocaram de pé”, disse Vieira de Mello diante do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Condenado por líderes políticos e associações humanitárias, o atentado de hoje mereceu, de imediato, a atenção e proximidade de João Paulo II, expressa num telegrama enviado pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Ângelo Sodano. “Profundamente entristecido” com a notícia do acontecido, o Papa expressou a sua condolências a todos os que trabalham nas Nações Unidas e aos familiares e amigos dos defuntos. Depois, pediu “a todos os que estão envolvidos em actos de violência que abandonem o ódio”, desejando que “prevaleça o espírito de reconciliação e que o Iraque conheça uma nova era de paz, justiça e harmonia social”.

Fonte Ecclesia

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