paroquias.org
 

Notícias






Patriarca Quer Mais Sentido de Serviço na Política
2003-06-25 17:55:28

Cardeal Patriarca, D. José PolicarpoO cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, defende que a política em Portugal deve ter "um autêntico sentido de serviço" e de "qualidade nas decisões". Para aperfeiçoar a democracia, é necessário ainda um "debate cultural sério sobre o projecto de Portugal, sobre as grandes questões" do país.

Estas ideias foram expressas numa entrevista do patriarca dada conjuntamente ao PÚBLICO, TSF e SIC-Notícias, que será publicada na edição de amanhã do jornal e transmitida, na noite de hoje, nos outros dois meios de comunicação, depois das 23h00. O pretexto para a conversa são os 25 anos da ordenação episcopal de D. José Policarpo, ocorrida em 29 de Junho de 1978.

Nos actos de comemoração da data, o Patriarcado organizou vários eventos. Amanhã mesmo, pelas 12h00, as quatro dezenas de bispos portugueses reúnem-se em Fátima para uma celebração conjunta com o cardeal. Às 18h00, na Universidade Católica, em Lisboa, serão apresentados os seis volumes de obras escolhidas do patriarca.

Os actos comemorativos culminam sábado em Lisboa, às 21h30, na Igreja de São Vicente de Fora (onde estão agora localizados os serviços centrais do Patriarcado), com um espectáculo intitulado "A memória é um tecido de vozes", que se inspira nas prioridades pastorais de D. José Policarpo. Abrindo com um texto do padre e poeta José Tolentino Mendonça, este "espectáculo de luz e som" conta com a participação dos grupos Concertus Antiqus e Segréis de Lisboa, além de outros poetas, artistas e músicos. No domingo, data do aniversário, o patriarca preside, a partir das 16h00, no Mosteiro dos Jerónimos, à ordenação de cinco novos padres e dois diáconos.

Jornalistas da SIC Notícias, TSF e PúblicoNa entrevista conjunta PÚBLICO/TSF/SIC Notícias, D. José Policarpo manifesta-se ainda contra a onda de pessimismo que invade o país, diz que a economia tem um peso "demasiadamente grande" na vida do Ocidente, fala do fenómeno da imigração e afirma que a atitude fundamental da Igreja deve ser a de "uma atenção muito concreta à pessoa" e não a denúncia do que está mal. D. José Policarpo refere-se ainda à Concordata e à liberdade religiosa, às mudanças no país e na Igreja Católica e à relação com a arte e os artistas.



Notícias relacionadas

Não Há Democracia Que Resista Se Os Cidadãos Consideram o Estado Um Inimigo
Concordata Ganha em Ser Assinada Sem Pressas
Rezo para Resolver a Questão do Sacerdócio das Mulheres
Convidaria Siza Vieira a Construir Uma Igreja
O Estado Tem o Direito e a Obrigação de Regular a Imigração

Fonte Público

voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia