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Maria vista por ortodoxos, protestantes e católicos
2003-05-17 10:43:29

O diálogo ecuménico tem procurado que a figura de Maria deixe de ser motivo de confronto entre cristãos, mesmo reconhecendo que a relação com ela difere: se os ortodoxos a vêem como "Theotokos" (Mãe de Deus) em toda a oração ou ícone, os protestantes não se dirigem a ela para rezarem.

Estas diferenças foram abordadas numa mesa-redonda sobre "Maria nas Igrejas", organizada pela Cátedra "Mulher e Cristianismo" da Pontifícia Faculdade Marianum em Roma, no passado dia 14 de Maio.
Vladimir Zelinski, membro da Igreja Ortodoxa Russa e professor da Universidade de Florença, referiu-se a Maria como "o único ser que está entre o criado e o não criado" e disse que para os ortodoxos russos "toda oração a Deus é também uma oração a Maria".
Giancarlo Bruni: docente de teologia ecuménica na Faculdade Pontifícia Marianum, explicou que as manifestações dos católicos com Maria variam segundo a geografia e as sensibilidades. Reconheceu que no passado aconteceram excessos mas que hoje "assistimos a uma mariologia da normalidade: acolhe-se Maria dentro da experiência judaico cristã que compreende o chamado do Alto".
Por outro lado, o pastor protestante Fulvio Ferrario recordou que no protestantismo "Maria é importante sempre que ajuda a entender melhor o carácter central de Jesus Cristo, único mediador". O professor da Faculdade Valdesa de Teologia (protestante) recordou que "os pais da Reforma, de Lutero a Zwingli, escreveram muitas páginas sobre a Virgem Maria, sempre no contexto cristológico, a dizer, sempre que o discurso de Maria tivesse algum significado relacionado com Jesus Cristo".

Fonte Ecclesia

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