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O diálogo entre religiões é fundamental para o nosso futuro
2003-05-14 20:45:03 Gediminas Pleckaitis, coordenador do "Mouvement International d'Étudiants Catholiques", esteve no Porto, de 4 a 11 de Maio, para reflectir em conjunto com estudantes católicos de toda a Europa a importância do ecumenismo e do diálogo inter-religioso, no actual contexto europeu. À Agência ECCLESIA ofereceu uma avaliação positiva da sua passagem pelo nosso país.
Agência ECCLESIA - Como avalia esta semana de trabalho em Portugal?
Gediminas Pleckaitis - A actividade já estava programada há dois anos e foi importante para nós que tenham participado estudantes de 8 países europeus, que levarão esta semana de trabalho para os seus países de origem, aos seus movimentos. Assim conseguiremos espalhar as conclusões destes dias de reflexão.
AE - Quais foram as conclusões mais significativas deste encontro?
GP - O fundamental foi as pessoas terem percebido que o ecumenismo e o diálogo inter-religioso são possíveis e fundamentais para o nosso futuro. No presente momento histórico da Europa há um grande movimento de união: a União Europeia alarga-se, todo o mundo se aproxima e as religiões devem sentir esta necessidade de aproximação e de partilhar experiências diferentes.
AE - Que repercussões podemos esperar desta iniciativa a nível europeu?
GP - Posso dizer que a coordenação entre os vários movimentos de estudantes católicos europeus inclui mais de 20 países e que a nossa acção pretende ir desde o nível local ao nível europeu, passando pelo nacional.
Para tal, esperamos ter grande sucesso nas iniciativas que se vão seguir, como a assembleia de outono, onde iremos programar actividades futuras que tenham em conta o diálogo ecuménico e inter-religioso.
Já em Fevereiro deste ano estivemos a reflectir sobre a "cultura da paz" e vincamos o papel fundamental que as religiões têm na construção da paz, desde que sejam capazes de promover o diálogo. Compete-nos agora aprofundar as possibilidades para este encontro de religiões, a começar pela nossa presença mas escolas e universidades; proximamente teremos a "semana de verão", que servirá para aprofundar o que se fez no seminário do Porto e desenvolver meios de acção mais concretos.
Fonte Ecclesia
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