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Templos abertos mas em condições de segurança
2001-02-11 12:49:28 A Diocese de Beja tem em carteira um projecto que visa abrir 20 igrejas habitualmente fechadas ao público. Trata-se de uma acção-piloto a desenvolver em dois anos por uma parceria com as administrações central e local, para responder à crescente procura de visitantes.
É que, para além de encerrada, uma significativa parte dos templos da região apresenta-se degradada e vai ser necessário captar financiamentos e equipas técnicas que permitam recuperar os edifícios para este "Caminho das Igrejas Brancas".
A Diocese de Beja quer mostrar este património, criando condições de segurança. Para tal, aponta como prioridade o reforço de portas e janelas, para além da instalação de um sistema de alarmes electrónicos e, com o inventário feito, vai tentar que a integridade de peças consideradas permeáveis ao furto seja devidamente acautelada sem prejudicar as visitas do público. Acções de animação também estão na calha, mas António Falcão assinala que é preciso garantir os acessos ao interior dos templos, sendo que, para isso, não basta ter lá uma pessoa com uma chave.
Este responsável alerta ainda para a necessidade de haver sinalização, condições de acolhimento aos visitantes, limpeza, iluminação e instalações sanitárias. Nesta altura ainda faltam folhetos turísticos ou uma monografia com informação objectiva, continuando sem existir documentação em línguas estrangeiras.
"O património tem sido visto como encargo, quando tem que começar a ser visto como uma mais-valia, algo que permita produzir desenvolvimento, emprego e riqueza", refere António Falcão. "Se este património estiver aberto, as pessoas que circulam têm que dormir, comer e deixam aqui dinheiro."
Fonte DN
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