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A identidade e missão do professor de EMRC
2003-03-14 22:12:09

“A identidade e missão do professor EMRC está intimamente ligada com a identidade e missão da própria disciplina” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Manuel José, director do Secretariado da Educação Cristã da diocese de Évora, que juntamente com os secretariados desta área da pastoral das dioceses de Beja e Algarve, promoveram uma acção de formação para professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), dias 13 e 14 de Março, na cidade de Beja.

Para o responsável deste secretariado “não é fácil determinar os critérios que definem essa identidade e missão”, mas os grandes elementos passam pela referência “ao religioso, de parâmetros cristãos, não propriamente como definição catequética mas de conteúdos de informação e de formação”. A missão do professor é levar aos alunos “a consciência dos elementos fundamentais do cristianismo, da Igreja e do Evangelho” de forma a que eles possam “ser referência para as grandes decisões da vida daqueles que hoje são adolescentes, mas que amanhã serão intervenientes na sociedade”. Uma formação cristã que “não pode ser confundida com catequese” porque esta “tem como função formar um cristão” enquanto a aula de EMRC pretende “dar os elementos fundamentais do cristianismo”. E adianta: “não obrigando ninguém a nascer na fé” embora “isso possa acontecer”.
Em relação a taxa de frequência de alunos nesta disciplina, o Pe. Manuel José refere que os números (na diocese de Évora ronda os 45%) estão relacionados “com a falta preocupação dos pais na formação dos filhos nesta área”. Para Edite Espinheira, directora do Secretariado do Ensino Religioso nas Escolas da diocese do Algarve, esta acção de formação “foi de extrema importância” até porque os desafios destas três dioceses do Sul “são parecidos”.
Uma acção de formação, que teve como orientador Marco Gomes, professor da UCP, onde foram focados também os desafios educativos do professor de EMRC, que passam pela formação mas “também pela transmissão de conteúdos que estão intimamente ligados com um religião”. Um desafio maior porque “requer do próprio professor uma convicção daquilo que ensina” – reconheceu o Pe. Manuel José.

Fonte Ecclesia

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