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Docentes de moral e religião querem associação
2001-02-05 22:27:32

Os professores de moral e religião católica querem criar uma associação socioprofissional que defenda os seus interesses e promova um debate "mais independente e isento" das questões relacionadas com a profissão. Este um dos temas a analisar durante I Congresso Nacional dos Professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), organizado pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), que começa hoje em Lisboa.

O encontro deverá contar com 550 participantes oriundos de escolas oficiais do Continente e das ilhas, que analisarão os desafios colocados a uma disciplina que, apesar de facultativa, ainda é procurada por 43 % dos alunos.
Além da reflexão que deverá ser promovida entre os professores participantes, os organizadores pretendem passar à opinião pública a mensagem da importância do ensino moral e religioso na educação das crianças e adolescentes.
Cerca de dois mil professores de EMRC leccionam em escolas oficiais (e algumas privadas católicas) no Continente e nas ilhas desde o pré-escolar até ao 12.º ano. De acordo com o padre Querubim da Silva, é no pré-escolar que a procura é mais intensa, "atingindo os 90 %, mas as escolas só têm uma capacidade de resposta da ordem dos 30 %, devido ao regime da monodocência".
Do 5.º ao 9.º ano, a procura desce para 50 %, mas a Igreja Católica consegue dar uma resposta total, porque neste nível de ensino leccionam os professores específicos de EMRC.
Já no ensino secundário a procura desce ainda mais, para os 11 %, "porque é uma fase de estudo bastante competitiva, durante a qual os alunos tentam concentrar-se na preparação para a faculdade e reduzir ao máximo os horários".



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