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Escolas católicas defendem maior liberdade de escolha para as famílias
2003-01-14 21:59:23

O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas defendeu uma maior liberdade de escolha para as famílias que querem optar por um ensino de inspiração religiosa sem custos adicionais.

Durante uma acção de formação que decorreu ontem em Fátima, representantes de 13 colégios católicos de todo o país defenderam um reforço do papel destas escolas no sistema de ensino.

Os colégios reclamam uma situação de igualdade face aos estabelecimentos públicos, garantindo liberdade de escolha às famílias.

O presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), o sacerdote João Mónica da Rocha, considerou que já é tempo do Estado abrir mão do quase monopólio que possui na educação das novas gerações, sem prejudicar outras opções de ensino.

Actualmente, algumas das escolas católicas têm contratos de parceria com o Estado, funcionando como complemento do sistema público, mas existem outras em que os alunos têm de pagar propinas para financiar a sua própria formação.

No entanto, como continuam a existir candidatos a escolas católicas com propinas, João Rocha considera que o Estado não consegue satisfazer todas as necessidades das populações, pelo que, como defende a Conferência Episcopal Portuguesa, as famílias terão de ter liberdade para escolher as opções de ensino dos seus filhos, sem custos adicionais.

Nesse sentido, a APEC defende o "livre acesso dos alunos". "As regras que estão a vigor na Madeira [onde os alunos não têm de pagar propinas em nenhuma escola] deveriam ser aplicadas no resto do país, embora com regras", sustentou o sacerdote, precisando que deve caber ao Estado a regulação dos sistemas, com garantias de qualidade para os estudantes.

Fonte Público

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