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Conselho da Europa pede ratificação de acordo que proíbe a clonagem
2003-01-01 12:21:13

O secretário geral do Conselho da Europa, Walter Schwimmer, pediu a todos os Estados membros que ratifiquem o protocolo que proíbe a clonagem humana, dias depois do anúncio do nascimento do primeiro clone.

O protocolo do Conselho da Europa, que proíbe "toda a intervenção destinada a criar um ser humano idêntico a outro, seja vivo ou morto" e que exclui toda excepção a esta regra, entrou em vigor em Março de 2001, tendo sido ratificado por apenas 12 dos 44 Estados membros da organização pan-europeia.
Também instou os Estados observadores do Conselho, entre eles os Estados Unidos, a unirem-se à "aliança europeia" contra a clonagem, que é entendida como um ataque à dignidade do ser humano.
Na passada sexta-feira, 27 de Dezembro, a empresa Clonaid, ligada à seita dos Raelianos, anunciou o nascimento de uma bebé supostamente clonada, prometendo revelar as provas no espaço de uma semana.
Na Santa Sé, várias vozes lançaram o alarme face a uma iniciativa que o próprio Papa João Paulo II já classificou em diversas ocasiões como “moralmente inaceitável”.
O vice-presidente da Academia Pontifícia para a Vida, monsenhor Elio Sgreccia, foi contundente, ao classificar a clonagem humana como “uma bomba atómica biológica”, de cujos riscos a humanidade deve defender-se.
“Há que deter estas experiências, uma ameaça similar à do armamento nuclear da Coreia do Norte”, assegura o perito do Vaticano.

Fonte Ecclesia

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